Em ação da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, em parceria com a Vigilância Sanitária de Campos dos Goytacazes e a Polícia Militar, realizada no município de Campos dos Goytacazes na última segunda-feira (04/04), resultou na apreensão de aproximadamente 120 quilos de produtos de origem animal impróprios ao consumo humano. Toda a mercadoria foi apreendida e inutilizada para proteger a saúde pública.
Os agentes identificaram um açougue em Saturnino Braga, na Baixada Campista, comercializando carne bovina de animal abatido clandestinamente, na roça, transportado num reboque de madeira aberto, pelo proprietário, conforme o próprio infrator assumiu. Entre as mercadorias, a equipe também flagrou a comercialização de linguiça, tripa salgada, mel e vísceras bovinas, todos de origem clandestina.
“Esse trabalho é essencial no combate às irregularidades. As equipes da defesa agropecuária operam desde a produção da pecuária nas propriedades rurais até a fiscalização de das agroindústrias que processam os produtos de origem animal. A parceria com as vigilâncias sanitárias municipais, responsáveis pela fiscalização do comércio de produtos, é fundamental para um bom resultado”, destacou o secretário de Agricultura, Alex Grillo.
A Superintendência de Defesa Agropecuária alerta para que o consumidor somente adquira produtos de origem animal devidamente registrados e identificados com as marcas oficiais dos órgãos competentes, SIF, SIE/RJ, SIM ou SISBI. A certificação dos estabelecimentos garante os padrões higiênico-sanitários para a produção e comercialização dos alimentos. Qualquer produto de origem animal que tenha sido produzido ou esteja armazenado de forma irregular apresentará alto risco de intoxicação alimentar aos consumidores.
“É importante ressaltar a importância de só adquirir carnes de procedência, verificando a presença das marcas oficiais nos rótulos ou carimbos nas carcaças, do serviço de inspeção estadual, municipal ou federal. Estes garantem que as carnes são de estabelecimentos inspecionados sob rigoroso critério de higiene”, ressaltou o superintendente de Defesa Agropecuária, Paulo Henrique Moraes.