Operação desocupa imóveis do Minha Casa Minha Vida alugados ilegalmente

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O problema da habitação no Brasil e no Rio de Janeiro é seríssimo. E tem gente que se aproveita disso. Uma operação da prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação, realizada nesta terça-feira, dia 13/02, com policiais da 32ª Delegacia de Polícia e a Guarda Municipal, no condomínio Colônia Juliano Moreira, Zona Oeste da cidade, prendeu um homem, apontado pelas vítimas como o responsável por alugar – ilegalmente – apartamentos do Minha Casa Minha Vida.

A polícia investiga o possível envolvimento da milícia no aluguel e venda ilegal destes apartamentos. Há suspeita de que o homem preso seria usado como “laranja” de milicianos.

Policiais estão fazendo novas diligências na Zona Oeste para prender outros integrantes da quadrilha. Até o momento, duas famílias já foram retiradas com o auxílio de agentes da Coordenadoria de Operações Especiais. Elas foram levadas de caminhão, junto com seus pertences, para a casa de familiares.

Outras quatro famílias estão prestando depoimentos na delegacia e também terão que deixar os imóveis. A prefeitura já deixou uma notificação em outros dois imóveis, informando que deverão ser liberados imediatamente. Não havia ninguém no local.

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A operação terá continuidade até que todas as 36 unidades ocupadas de forma irregular estejam liberadas e, em breve, se estenderá a outras unidades do programa.

O Condomínio Colônia Juliano Moreira tem 1.400 unidades, onde moram famílias que viviam em áreas de risco; foram realocadas devido a obras de melhorias na cidade ou sorteadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida (Faixa 1, com renda familiar bruta até R$ 1.800 mensais).

Em relação às unidades ocupadas irregularmente, alguns beneficiários sorteados já assinaram contrato com o banco responsável pelo financiamento. Outros aguardam a finalização do contrato para as assinaturas e outros esperam pela avaliação do banco para a concessão do financiamento.

“Os imóveis do Minha Casa, Minha Vida não devem ser utilizados para outras finalidades que não sejam para moradia de quem foi sorteado e sua família. Não há pagamento antecipado nem intermediários”,alertou Sebastião Bruno, Secretário Municipal de Infraestrutura e Habitação. Pelas regras, as unidades não podem ser alugadas e nem vendidas até terminar o contrato com a instituição financeira responsável pelo financiamento, ou seja, antes do prazo de dez anos de alienação do imóvel pelo banco.

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