A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio deflagram, na manhã desta terça-feira (10/12), uma operação contra traficantes que utilizam empresas de estética para lavar dinheiro do tráfico de drogas no “Complexo da Parma”, conjunto de favelas que inclui comunidades das zonas Norte e Oeste do Rio e de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
As autoridades cumprem 17 mandados de busca e apreensão. Segundo as investigações, a organização criminosa movimentou mais de R$ 12 milhões entre 2020 e 2023.
De acordo com a polícia, os criminosos criam empresas em nome de parentes residentes nas comunidades, disfarçando e lavando os lucros ilegais obtidos com o comércio de drogas e outras atividades ilícitas promovidas pelo grupo. O esquema é mascarado por operações regulares da pessoa jurídica e que visam impedir a descoberta da procedência ilícita dos valores, tentando constituir uma nova aparência para esses recursos.
Conforme informações do Jornal G1, a investigação apontou que parentes dos traficantes Paulo César Souza dos Santos, o Paulinho Muleta; Alexandre dos Santos de Oliveira, o Corujito; e de um traficante conhecido como Playboy estariam movimentando uma grande quantidade de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
As equipes cumprem mandados de busca e apreensão em comunidades integrantes do “Complexo da Parma”: Formiga, na Tijuca; Urubu, em Pilares; Vila Operário e Parque Felicidade, em Duque de Caxias. Nessas localidades, foram identificadas pessoas jurídicas ligadas a parentes de lideranças do tráfico, envolvidos na circulação de alto volume de verbas suspeitas de origem criminosa.