
Uma viagem no tempo! A Orquestra Petrobras Sinfônica completa 50 anos em 2025 com um concerto especial na Sala Cecília Meireles, na Lapa, nos dias 9 (sexta-feira)e 10 (sábado) de maio, que promete ser um reencontro com suas origens. A orquestra irá interpretar O Messias, de Händel, que marcou sua estreia em 1975, quando se chamava Orquestra Pró-Música do Rio de Janeiro, sob a regência de seu fundador, Armando Prazeres. Cinco décadas depois, no mesmo palco, quem assume o pódio é o maestro Felipe Prazeres, filho de Armando e atual maestro associado da Petrobras Sinfônica.
“Essa obra tem um significado profundo para a nossa história. A orquestra nasceu de um trabalho coral, e meu pai regeu o Messias durante toda sua vida com inúmeros corais amadores”, afirma o maestro Felipe Prazeres. Ao longo dos anos, muitos músicos passaram pela orquestra, mas Atelisa de Salles, violoncelista, participa desta história desde o primeiro concerto.
A escolha de O Messias, composição que simboliza nascimento e renovação, dialoga diretamente com a história da orquestra. “É um resgate que fala não só da criação da Petrobras Sinfônica, mas do legado que meu pai nos deixou, a mim, ao meu irmão Carlos Prazeres, a todos os músicos que passaram por aqui e a todos que mantêm a música de concerto viva”, completa o regente.
O concerto faz parte da Temporada 2025 da Orquestra Petrobras Sinfônica que celebra como um todo os 50 anos de história, reafirmando o compromisso com a democratização da música de concerto e a valorização da pluralidade musical. Fundada por Armando Prazeres, a orquestra é uma das únicas no mundo gerida pelos próprios músicos, o que garante uma abordagem diferenciada. O atual Diretor Artístico, Isaac Karabtchevsky, lidera o conjunto, que tem como missão aproximar o público da música de concerto.