O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, mais conhecido como Oruam, foi alvo de uma nova operação da Polícia Civil do RJ nesta quarta-feira, 26, e foi preso em flagrante por abrigar um traficante de drogas foragido da Justiça. O criminoso atua no Complexo da Penha, como revelou a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles.
O artista era alvo de buscas, e policiais encontraram na mansão dele, no Joá, na Zona Oeste da cidade, Yuri Pereira Gonçalves, que era procurado por organização criminosa. As informações foram divulgadas inicialmente pelo g1. Oruam, que vive afogado em acusações de cometer os mais diversos crimes e mora na palaciana mansão, será autuado pelo crime de favorecimento.
A operação desta quarta-feira não tem relação com o episódio da última semana, quando Oruam foi preso após fazer manobras arriscadas na Barra da Tijuca.
Os mandados da operação foram deferidos pela Justiça de São Paulo, e por conta de um disparo de arma de fogo, que ocorreu em condomínio no município de Igaratá. O cantor foi indiciado pela prática do crime de disparo de arma de fogo, após ter colocado em risco a integridade física de diversas pessoas.
A busca e apreensão tem como objetivo localizar e apreender a arma de fogo utilizada por Oruam, bem como “outros materiais que possuam material probatório relevante e permitam identificar o proprietário da arma”.
Além de endereços de Oruam, há também buscas em locais relacionados à mãe dele, Marcia Nepomuceno. A operação ocorre após ações de inteligência e investigação qualificada. O cantor tem como nome de batismo Mauro Davi dos Santos Nepomuceno. Ao longo da vida se envolveu em polêmicas — também por ser filho do traficante Marcinho VP, preso desde 1996, um dos chefes do Comando Vermelho. Marcinho está condenado a 44 anos de prisão, por tráfico de drogas e homicídios, mas Oruam vive pedindo por sua liberdade inclusive em shows públicos.