Com o apoio do bispo Abner Ferreira e de Pablo Marçal, o deputado federal Otoni de Paula se prepara para lançar oficialmente sua pré-candidatura ao Senado nas eleições de 2026. O parlamentar quer ser o representante da direita na chapa do prefeito do Rio, Eduardo Paes, que deve concorrer ao governo do estado. As informações são do blog Agenda do Poder.
O lançamento da pré-campanha ocorrerá no dia 28 de agosto, no antigo Centro de Convenções Sul América. O evento reunirá evangélicos da Assembleia de Deus e simpatizantes de Pablo Marçal, e contará com a presença de Eduardo Paes, Abner Ferreira e do próprio Marçal.
Fora do MDB, Otoni planeja migrar para o PRTB na próxima janela partidária, mesma legenda de Pablo Marçal, que se tornou uma figura polêmica na direita após a eleição municipal de São Paulo. Otoni mantém alinhamento com nomes como Jair Bolsonaro e Pablo Marçal, ambos atualmente inelegíveis, e deixa claro que sua parceria política será restrita ao campo conservador, sem alianças com o presidente Lula ou o PT. O parlamentar aposta no histórico eleitoral do segmento evangélico no estado do Rio de Janeiro, que garantiu cadeiras no Senado em disputas com duas vagas, como ocorreu com Marcelo Crivella (2002 e 2010) e Arolde de Oliveira (2018).
Na semana passada, Otoni se reuniu com Pablo Marçal para traçar estratégias que fortaleçam sua presença no eleitorado fluminense. O deputado também revelou o desejo de formar uma possível dobradinha com Marçal, caso ele consiga reverter sua inelegibilidade. Otoni afirma ter o respaldo dos bispos Samuel Ferreira, presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, e Abner Ferreira, da Assembleia de Deus de Madureira.
Em entrevista ao programa Jogo do Poder, que vai ao ar neste domingo às 23h30 pela Rede CNT, Otoni de Paula explicou suas estratégias de campanha e abordou as críticas de bolsonaristas. “Eu apoio Bolsonaro, mas não sou bolsonarista. O bolsonarismo exige que se fale da mesma forma, que se repita os mesmos gestos, que se respire com a mesma intensidade. Ora, eu tenho vida própria”, declarou.
O deputado também reforçou a tese de que candidatos ao Senado não devem ter pendências judiciais. “Não serei candidato se isto não estiver sido resolvido, e se for, não votem em mim, por favor”, respondeu ao ser questionado sobre a ação criminal de injúria e difamação movida contra ele pelo ministro Alexandre de Moraes.
Vai ser a primeira vez na história do Rio de Janeiro que vamos ver um candidato a governador com um candidato ao senado pela direita e outro pela esquerda! Kkkkkkkkkk
POLÍTICA, EU TE AMO!
O povo não pode esquecer jamais quem trai.