Pacientes do Hospital Ronaldo Gazolla podem ficar sem roupa de cama

O hospital é uma das unidades atendidas por uma empresa de lavanderia que cobra uma dívida de quase R$ 2,5 milhões da Rio Saúde

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Foto: Reprodução

Segundo informações do jornal O Dia, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla poderá ficar sem roupas de cama para seus pacientes a partir deste sábado (30/01). Referência no combate da Covid-19, o hospital é uma das unidades atendidas por uma empresa de lavanderia que cobra uma dívida de quase R$ 2,5 milhões da Rio Saúde. Até a última semana, a empresa já havia cortado o fornecimento dos itens de rouparia entregues para outras 16 unidades.

Entre os itens fornecidos pela empresa, estão lençóis, fronhas, camisolas de paciente, cobertores, oleado cirúrgico, traçados de paciente, bem como calças e camisas para médicos e enfermeiros.

Até o momento, o serviço já foi interrompido nas Unidades de Pronto Atendimento de Rocha Miranda, Senador Camará, Cidade de Deus, Rocinha, Sepetiba, Madureira, Manguinhos, Complexo do Alemão, Paciência, João XXIII e Costa Barros. Além das unidades CERs, Barra e Leblon. O Hospital Rocha Faria também deve ter o serviço interrompido no sábado.

Nas redes sociais, usuários mostram pacientes nas unidades que precisam pedir para parentes levarem roupas de cama, toalha e demais itens. Imagens publicadas mostram pacientes deitados em macas descobertas, apenas com colchões. 

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Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde disse que encontrou a RioSaúde sem dinheiro em caixa para cobrir as obrigações financeiras e os custos dos vários contratos com pagamentos atrasados. Eles afirmam que a antiga gestão também não abriu os processos administrativos necessários para a quitação dos restos a pagar, o que atrasa ainda mais os procedimentos para regularizar a situação.

Segundo a pasta, um rigoroso levantamento está sendo feito para identificar o montante das dívidas e fazer os devidos processos administrativos para quitá-las. Em nota, a secretaria afirmou que está trabalhando para a contratação de outra empresa em caráter emergencial.

“Diante disso, a RioSaúde publicou no dia 26, em Diário Oficial, novo chamamento para contratação de uma nova empresa, em caráter emergencial. A empresa pública está trabalhando para regularizar a situação o mais breve possível.”

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