Pacientes e funcionários dos hospitais Albert Schweitzer e Pedro II sofrem com ar condicionado quebrado

No Centro de Terapia Intensivo (CTI), do Pedro II, os pacientes têm que ficar apenas de fraldas, dada a pouca ventilação

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Pacientes e funcionários tem penado durante o verão nos hospitais Pedro II e Albert Schweitzer / Reprodução: Internet

O verão na cidade do Rio de Janeiro tem sido inclemente com os cariocas. Todas as temperaturas máximas registradas no mês de março ficaram acima dos 30 graus. O calor impacta de forma diferenciada a população em suas atividades cotidianas. Uma coisa é certa: estar hospitalizado em unidades de saúde sem refrigeração é o inferno em vida.

Funcionários e parentes de pessoas internadas nos hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Pedro II, em Santa Cruz, ambos na Zona Oeste da cidade, passam por um pesadelo cotidiano, pois os aparelhos de ar-condicionado das unidades não funcionam.

Para complicar ainda mais a situação, normas do Hospital Pedro II impedem que os parentes dos enfermos entrem com ventiladores na instituição. Para amenizar o calor e aumentar a ventilação, as janelas do prédio ficam abertas o dia inteiro.

No Centro de Terapia Intensivo (CTI), também do Pedro II, a situação é ainda mais desalentadora. Como o setor não possui janelas, os pacientes ali internados ficam apenas de fraldas. A refrigeração precária não é um novidade na instituição. A unidade passou 15 dias sem ar –  condicionado em suas instalações em 2020.

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Ao jornal O DIA, uma funcionária declarou: “No CTI é um calor insuportável e não tem nada de ventilação. Muito difícil para trabalhar”. A situação, segundo ela, é a mesma nos setores da maternidade e Neonatal.

No Hospital Albert Schweitzer, que também está sem refrigeração há duas semanas, os desafios são semelhantes. Também ao O DIA, um profissional de saúde relatou que “não há ar-condicionado nas salas vermelha e amarela (de emergência). Na sala vermelha, existe um recuo sem porta onde são colocados os pacientes que chegam com tuberculose e meningite. Nesse lugar, não há porta. Ficamos pacientes, enfermeiros e médicos no mesmo ambiente.”

Ainda segundo um funcionário do Albert Schweitzer, nos sétimo e oitavo andares, onde ficam as alas de isolamento e os funcionários devem entrar usando Equipamento de Proteção individual, os aparelhos de refrigeração não funcionam.

Para amenizar o calor, os profissionais de saúde levam ventiladores de casa para sala de estar. Um profissional relatou ao jornal que reclamações são punidas, com mudanças de setor ou demissões.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde adiantou que, devido ao forte calor que abateu a cidade, os sistemas de refrigeração das duas unidades ficaram instáveis. “As equipes de manutenção já restabeleceram o funcionamento dos aparelhos, mas será necessária uma a troca de todo sistema que se inicia já neste mês de março e tem prazo de finalização para maio”, explicou a pasta.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Como é, prefeito Eduardo Paes? Essas pessoas enfermas passando um calor infernal e o senhor só quer saber de CARNAVAL!! Cadê a manutenção e o cuidado com os hospitais? Sua gestão é horrorosa, um homem que dá mais valor a esbórnia do que a saúde do cidadão, não tem um pingo de MORAL!!

  2. Com o dinheiro dos pátios legais, que deu pra ver se uma grande máfia, poderiam resolver isso, né?! Mas o que esperar de um prefeito que foi eleito com menos da metade dos votos válidos?!?

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