Pacientes que passaram por extração da laringe no HUPE recebem laringe eletrônica

Em casos avançados de câncer de laringe, a única alternativa de tratamento do paciente é a laringectomia total, com isso, o paciente fica impossibilitado de emitir sons

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A laringe eletrônica é uma das alternativas para que o paciente que perdeu a laringe, volte a se comunicar / Divulgação

O Centro Universitário de Combate ao Câncer (CUCC), do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe-Uerj), proporcionou um momento único a um grupo de pacientes acometidos por câncer de laringe. Durante um evento realizado no hospital, os pacientes receberam de presente uma laringe eletrônica. O equipamento é o mais moderno atualmente fabricado. Com ele é possível fazer modulações de voz, inclusive de manifestação de emoções, apesar da voz ainda ser robotizada.

Em casos avançados de câncer de laringe, a única alternativa de tratamento do paciente é a laringectomia total – retirada total da laringe – e, com isso, o paciente fica impossibilitado de emitir sons: perde a voz, em razão da prega vocal, órgão responsável pela emissão dos sons. Após a extração da laringe, o paciente é submetido a uma reabilitação, através da qual pode desenvolver 3 formas de alaríngea: uso da laringe eletrônica, voz esofágica e prótese fonatória.

Caroline Peixoto, fonoaudióloga integrante o Laboratório de Estudos e Assistência em Fononcologia do UniHupe-Uerj explicou que os pacientes que passam pelo procedimento de laringectomia total na unidade recebem uma laringe eletrônica logo após a cirurgia, de forma que não percam a sua capacidade de comunicação. Sendo eles, depois, encaminhados a um fonoaudiólogo para dar início à sua reabilitação.

“Em nosso hospital, temos a oportunidade de doar uma laringe eletrônica para os pacientes logo após a cirurgia como forma de estabelecer uma comunicação de maneira imediata. Para isso, no período pré-operatório ele recebe orientações da fonoaudióloga quanto ao seu processo de reabilitação. Passado o pós-operatório, o paciente seguirá em acompanhamento individual e em grupo para que outras formas de reabilitação vocal possam ser adquiridas”, afirmou Caroline Peixoto.

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