
As tratativas em torno do projeto Mata Maravilha, que promete transformar e revitalizar a área ao redor do Moinho Fluminense, na Zona Portuária do Rio, seguem em estágio avançado. A iniciativa, idealizada pela Al Moinho Empreendimentos Imobiliários — resultado da parceria entre o empresário francês Alexandre Allard e a Autonomy Capital —, foi selecionada por meio de Chamamento Público da Prefeitura do Rio, via CCPAR (Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos).
Com um investimento estimado em 5 bilhões de reais, o Mata Maravilha busca reposicionar a região como um polo de inovação, regeneração ambiental e desenvolvimento sustentável. O projeto inclui a construção de hotéis, condomínios residenciais, prédios de escritórios, parques e um campus tecnológico, que terá coworkings, salas de eventos e uma universidade dedicada à regeneração ambiental.
Allard, sócio do hotel Rosewood em São Paulo — uma marca internacional de luxo reconhecida por suas experiências exclusivas —, e o prefeito Eduardo Paes mantêm negociações com fundos estrangeiros para garantir a viabilidade do empreendimento. Além da oferta imobiliária de alto padrão, o projeto inclui um forte compromisso ambiental, com o reflorestamento de mais de 10 hectares e o plantio de cerca de 40 mil árvores e arbustos. Trilhas de areia conectarão os espaços verdes, enquanto a arquitetura carbono zero e sistemas autônomos de água e climatização devem contribuir para reduzir a temperatura local em até 8°C.
A execução do Mata Maravilha ficará sob a coordenação do escritório Safdie Arquitetos, renomado mundialmente por obras como o aeroporto Jewel Changi, em Cingapura. O objetivo é atrair até 15 mil profissionais, entre engenheiros e nômades digitais do Brasil e do exterior, além de empresas globais do setor de tecnologia.
Essa não é a primeira vez que o empresário francês demonstra interesse pela região. Em julho do ano passado, Allard visitou o Moinho Fluminense — antiga fábrica desativada que ocupa quatro grandes terrenos na Gamboa — e se reuniu com o prefeito Eduardo Paes para discutir projetos para os prédios históricos do local, datados de 1887.
Entre as propostas apresentadas, estava a transformação do complexo em um espaço multiuso, que incluiria duas torres residenciais, hotel, restaurantes, galeria de arte e a reforma completa da Praça da Harmonia, localizada em frente ao prédio principal do Moinho.
No projeto atual, a ideia é reflorestar quase metade da área total do empreendimento, que tem 223,4 mil m².
Enquanto isso, a Central do Brasil segue sendo um verdadeiro chiqueiro!
Enquanto isso hospitais e escolas continuam sucateados. Para-Béns a quem votou no Dudu “ladrão de vigas” Paes!
Político não joga pra perder , muita gente vai levar grana nesse projeto, e só doido entra em uma furada dessa , o rio está entregue a bandidagem,quem puder ir embora vá enquanto não perde a vida.
O Eduardo Pães está sabendo da decisão do STJ sobre o tema 414 que obriga os condôminos a pagar para cada unidade com 20 metros quadrados a taxa fixa de água de R$489,00? Mesmo que o consumo seja apenas de 100,00 você será obrigado a pagar muito mais , todos que conheço desistiram de comprar imóveis em prédios ou em condomínios. Eu não compraria nada no RJ
bilhões em obras eh muito caixa para desviarem. Nada se cria no Rio até que a violência se resolva. Não se iludam
Concordo plenamente
Não vejo ninguém preocupado com a poluição dos rios e canais de levam esgoto para baía de Guanabara.
O MAIS SENSATO seria canalizar as energias para fazer um projeto no MORRO DA PROVIDÊNCIA, que elevaria também o status do Morro da Conceição. Isso reduziria a pobreza no local, revitalizaria vários pontos, forçaria uma mudança de padrão no morro e criaria o primeiro pilar para um Centro realmente revitalizado.
É caro, custoso, mas o benefício a médio prazo seria espetacular.
Não é coisa pra povão, ou seja, ação para CPFs diferenciados.
ah com certeza, é uma ação da iniciativa privado ne…. mas terao campus tecnológicos, universidades, além do parque embaixo ser público ne… é bom para a cidade também, um projeto que vai acrescentar bastante para a cidade
Esse prejote vai ficar só no papel mesmo. Nunca q isso ae vai pra frente.
Concordo realmente eu duvido aqui é Brasil