O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se posicionou contra o modelo de implantação da Ferrovia EF-118, defendido pelo Ministério dos Transportes. Para Paes, é inaceitável que o projeto contemple apenas o trecho entre o Porto do Açu, no Norte Fluminense, e o Espírito Santo, sem beneficiar diretamente o estado do Rio de Janeiro. As informações são do Diário do Porto.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, Paes afirmou que levará a questão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele defende a inclusão de um ramal ferroviário partindo de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, interligando diversos municípios até o porto.
Assista ao vídeo de Eduardo Paes
Divergências sobre o projeto ferroviário
A proposta defendida pelo prefeito prevê uma extensão de 575 quilômetros, enquanto o plano apresentado pelo governo federal se limita a 170 quilômetros. A ferrovia, segundo o Ministério dos Transportes, seria financiada com recursos públicos voltados ao desenvolvimento do sistema ferroviário do Rio, mas priorizaria a criação de um corredor de exportação, especialmente para escoamento de minério de ferro e produtos agrícolas. Os principais beneficiados seriam os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Técnicos favoráveis à proposta do governo argumentam que os municípios fluminenses não geram demanda suficiente para justificar a ferrovia. Segundo eles, o transporte rodoviário seria mais viável, e um novo ramal ferroviário só faria sentido caso já houvesse cargas a serem transportadas. Para reforçar essa tese, citam o caso da antiga ferrovia Rio-Vitória, desativada ao longo dos anos por falta de utilização.
Histórico de embates: Galeão foi outro tema defendido por Paes
A defesa de Eduardo Paes por projetos de impacto estadual não é novidade. Em 2023, o prefeito também recorreu ao presidente Lula para apoiar a restrição de voos no Aeroporto Santos Dumont, visando fortalecer o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). A medida foi aprovada e resultou em uma recuperação gradual do terminal, que voltou a figurar entre os mais importantes do país.
Na época, especialistas contrários à mudança argumentavam que a crise do Galeão era consequência do enfraquecimento econômico do estado do Rio e que restringir o Santos Dumont não resolveria o problema. No entanto, os resultados mostraram o contrário.
Audiência pública discute ferrovia na Firjan
A Ferrovia EF-118 foi tema de uma audiência pública realizada na última sexta-feira (31), na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Na reunião, representantes do Ministério dos Transportes defenderam a construção exclusiva do trecho entre o Porto do Açu e o Espírito Santo, alegando ganhos econômicos.
O engenheiro Wagner Victer, ex-secretário estadual de Energia, Indústria e Petróleo, contestou esses argumentos. Segundo ele, a geração de empregos no porto será insignificante, “menor do que a de um grande supermercado”, e a arrecadação de impostos será reduzida devido às isenções previstas na Lei Kandir para atividades de exportação.
O cara nem fêz o dever de casa. O município continua com problemas pra mais de metro, e ele já se metendo onde nem foi chamado. Porto do Açu é particular, vai fazer o que lhe interessa. Esses politicos dos galhos ficam procurando narrativas pra se segurar. Vai apear todos em 2026! Dá-lhe Trump, Milei e, mundo afora tomado.
Socialistas e seus comparsas vão voar!
O nosso futuro governador já fala mais como governador que o atual. Refazer nossas ferrovias é fundamental pra gente ter um estado viável.
Mas como o amigo citou acima, o objetivo de sabotar o estado com a cultura mais forte do país é um projeto de décadas! E ainda tem quem bata palmas pra JK! Pqp…
Ué?!
Qualquer Fluminense vacinado sabe que o objetivo do Bostil SEMPRE foi sabotar o país Rio de Janeiro.
Agora os que tem 2 neurônios sabem do porque defendo a separação do Rio de Janeiro do resto do Bostil.
Concordo em gênero, número e grau! E sabe o que é pior, eles, todos eles, querem fazer a cirurgia de botar merda na cabeça… ou seja, vestir uma camisa do framengo.