Paes promete investir 15% do que arrecada

Na Casa Firjan, Eduardo Paes promete investir 15% do que arrecada e empresas francesas reforçam compromisso com Rio

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Foto: Vinicius Magalhães

O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da Câmara de Comércio França-Brasil no Rio, Patrick Sabatier, se reuniram na Casa Firjan, nesta sexta-feira (18/06), no evento “Desafios e Oportunidades para a Cidade do Rio de Janeiro”. Na ocasião, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), anunciou que a Prefeitura do Rio vai destinar, em média, 15% do total que arrecada para investimentos. Outra boa notícia partiu de Sabatier: o compromisso das empresas do país europeu com o estado.

No período de uma semana, Eduardo Eugenio encontrou-se, ainda, com o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o presidente Jair Bolsonaro para tratar de temas fundamentais para a recuperação econômica fluminense. “O Rio tem jeito: os investidores continuarão aqui, ainda mais”, afirmou o presidente da Firjan.

Nossa gestão está voltada para o desenvolvimento econômico, a inovação e os negócios”, avaliou o prefeito, que também se comprometeu em apresentar o planejamento estratégico de investimentos com recursos vindos da concessão da Cedae. “Passamos por momentos difíceis, mas essa virada já está acontecendo. Acreditem que o Rio tem jeito”, resumiu Paes, parafraseando Eduardo Eugenio.

O presidente da Firjan ressaltou a relevância dos investimentos franceses no Rio para a economia fluminense. Na abertura do encontro, chamou a atenção para a importante união entre os dois países. “É a partir de casos concretos e importantes mudanças que nós mudamos os estados e o país”.

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Sabatier, por sua vez, acrescentou que o engajamento assumido é forte e de longo prazo. Existem mais de 1.000 empresas francesas no Brasil, empregando cerca de 500 mil pessoas. “Isso gera uma grande transferência de tecnologia e investimentos massivos em projetos de pesquisa e inovação, por meio de vários centros de pesquisa no Rio e no Brasil”, acrescentou ele, no evento que contou com apoio institucional da Embaixada da França no Brasil, do Consulado-Geral da França no Rio de Janeiro, da Business France e do Medef International.

Um terço das 1.100 empresas francesas instaladas no Brasil tem sede no Rio de Janeiro, segundo Brigitte Collet, embaixadora da França no Brasil. Elas são de diversas áreas, como energia, automobilística, farmacêutica, cosmética, naval, TI e startups. “Queremos reforçar as relações econômicas e desenvolver ainda mais os investimentos franceses no Brasil. E gostaríamos de ver as empresas do Rio privilegiando a França, no mercado internacional”, salientou Brigitte.

Os participantes estão afinados com a sustentabilidade e as práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança, em tradução). Os secretários de governo se preocupam com a transparência e as reformas; e as empresas estão no protagonismo da agenda de desenvolvimento sustentável”, resumiu Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Economia da Firjan e diretor de Relações Institucionais na Michelin South America, que moderou o painel sobre Economia, Sustentabilidade e Governança.

Washington Fajardo, secretário de Planejamento Urbano Urbano, deu o exemplo de Paris quanto à reorganização do centro da cidade, e destacou o programa Reviver Centro, que busca justamente tornar a área de negócios um ambiente híbrido.

A ideia é desregulamentar os edifícios de escritórios para que possamos ter mais atividades residenciais. Isso é fundamental para que a área central possa ter outra dinâmica, algo que a pandemia já impactou. Hoje temos capacidade tecnológica para promover uma maior integração territorial de áreas distantes, até com a possibilidade de trabalho remoto. Então isso tem impacto direto nos centros de negócios das cidades”, comentou. 

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1 COMENTÁRIO

  1. Isso é um baita lero-lero. Pra ele se dar ao luxo de fazê-lo, terá de fazer sobras. Que sobra tem o prefeito Paes Palho hoje? Nenhuma: tem fornecedores a pagar, servidores a pagar, VLT Carioca para pagar, Concessionária Porto Novo para pagar… Tem o fundo imobiliário do VLT pra aportar, enfim, um MONTE de dívidas penduradas que ele deixara ao Crivella – que por sua vez, as manteve penduradas para que o próprio Paes Palho pagar.

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