Paes quer contratar empréstimos de R$ 6 bi, mas não diz exatamente como vai gastar

Este é o sexto pedido de endividamento de Paes, mas, pela primeira vez, não está ligado a uma operação em andamento

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Prédio administrativo da Prefeitura do Rio na Cidade Nova

O prefeito Eduardo Paes enviou à Câmara de Vereadores do Rio uma solicitação para autorizar a contratação de empréstimos de até R$ 6 bilhões, um valor que representa mais de 10% do orçamento do município para 2025, estimado em R$ 46,9 bilhões. A proposta foi publicada no Diário Oficial na quarta-feira (19/02) e agora precisa ser debatida e aprovada pelos vereadores para se tornar lei.

Este é o sexto pedido de endividamento feito por Paes desde que reassumiu a Prefeitura, mas, nesta ocasião, é a primeira vez que a solicitação não está vinculada a uma operação já em andamento. A principal questão levantada é que o pedido não especifica onde os recursos serão aplicados, o que tem gerado críticas entre os parlamentares.

O vereador Pedro Duarte (Novo) afirmou que o pedido configura uma “carta branca”, destacando que, sem uma diretriz clara, o endividamento de R$ 6 bilhões poderia resultar em gastos sem a devida transparência e planejamento.

A justificativa enviada pela Prefeitura menciona que os recursos serão aplicados “majoritariamente” em áreas como mobilidade urbana, infraestrutura, drenagem, saneamento, pavimentação, habitação, inovação e tecnologia, além da implantação de equipamentos esportivos e culturais. No entanto, não foram apresentados projetos específicos ou cronogramas detalhados.

Paes explicou que o valor de R$ 6 bilhões corresponde ao total de operações de crédito possíveis para o atual mandato, que vai até 2028, e será limitado anualmente conforme os critérios de endividamento do Tesouro Nacional. O prefeito também ressaltou que o objetivo é dar continuidade às políticas públicas da gestão anterior, focando no desenvolvimento sustentável e na melhoria da infraestrutura da cidade.

Agora, a proposta será debatida pela Câmara de Vereadores, que decidirá se aprova ou não a autorização para o endividamento.

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7 COMENTÁRIOS

  1. Enquanto que para os professores nada de reajuste, nada de aumento ro VR (12,00 por dia trabalhado), aumento da carga horária em sala de aula sem aumento de salário… Profissionais mais doentes… Paes e Ferreirinha odeiam os servidores.

  2. É o custo da má gestão, iniciado na maldição do legado olímpico. Como o nosso prefeito agora atua como sempre escondeu, sem responsabilidade para o pagador de impostos. Gastou como se não houvesse amanhã e loteou parte da cidade com outorgas para “parcerias”, como o VLT e o Porto Maravilha e as permutas de terrenos valorizados por outros bem menos atraentes, como na operação que envolveu o Autódromo. Os ativos não geram rendimento de maneira relevante. Agora, se especializa em “gastar dinheiro mesmo” para shows, que ajudam nichos empresariais. Nem é necessário comentar sobre Carnaval. Por fim, mesmo com uma arrecadação invejável de ISS e IPTU, as finanças estão pelos dados divulgados ultimamente, bem comprometidas. E vem aí o Pan31 pra coleção.

    • Eduardo Paes, só sabe governar através de empréstimos, uma hora a máscara dele vai cair, sem contar que deve tá rolando uma corrupção na Prefeitura, devido a essa ampla ba$e de partidos na coligação dele, seguindo os passos do ex-governador Sérgio Cabral.

  3. Pegar emprestado sem precisar só mesmo sendo um louco, esse prefeito precisa diminuir o número de cargos comissionados, acabar com as gratificações de encargos especiais e, sobretudo, pensar em REDUÇÃO DE IMPOSTOS, para estimular a economia, mas infelizmente a esquerda só pensa em aumentar impostos e pegar dinheiro emprestado, depois o povo reclama!

  4. Até 2047, a prefeitura do Rio pagará R$ 26,2 bilhões de empréstimos. Com mais esse empréstimo a dívida irá crescer de forma exponencial. Quem assumir a Prefeitura futuramente terá que pagar somente esse empréstimos, não terá dinheiro para investimentos. Isso é um absurdo.

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