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Rock in Rio: Começa o prazo para cadastrar veículos de moradores do entorno da Cidade do Rock

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Moradores do entorno do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, têm a partir desta segunda-feira (13/06) até as 20h do dia 25 de julho para cadastrar veículos que vão circular na região durante o Rock in Rio. Os interessados devem consultar seu CEP neste link para verificar se a inscrição será mesmo necessária.

Se for o caso, basta seguir as instruções. Quem precisar de mais de duas credenciais deve ir à Subprefeitura de Jacarepaguá, na Estrada do Gabinal 313, loja 160, para aprovação. Outras informações podem ser obtidas em (21) 2189-8466.

O cadastramento é feito pela Prefeitura do Rio, por meio das Subprefeituras da Barra e de Jacarepaguá. O festival acontece nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro, e somente os veículos autorizados terão acesso às vias interditadas. Vale lembrar que o “Trânsito Livre de Morador” não dá direito a entrar no evento.

Veja as atrações confirmadas do Rock in Rio 2022

2 de setembro, sexta

  • Palco Mundo: Iron Maiden, Dream Theater, Gojira e Sepultura
  • Palco Sunset: Living Colour + Steve Vai, Bullet For My Valentine, Metal Allegiance, Black Pantera + Devotos
  • Espaço Favela: Gangrena Gasosa, Affront e Revengin
  • New Dance Order: Len Faki, Renato Ratier Vs Diogo Aciolly, Ananda, Victoria Engel, Valentina Luz, Binaryh, Flo Masse Vs Craig Ouar e Chang Rodrigues Live
  • Rock District: Oitão, Noturnall, Eminence e Sioux 66

3 de setembro, sábado

  • Palco Mundo: Post Malone, Jason Derulo, Marshmello e Alok
  • Palco Sunset: Racionais MC’s, Criolo + Mayra Andrade, Xamã + Brô MC’s, Papatinho e L7nnon + MC Hariel e MC Carol
  • Palco Supernova: Teto
  • Espaço Favela: PK convida Don Ruan, Bin e Azula
  • New Dance Order: Chris Lorenzo , Bhaskar, Malifoo, Carola, Groove Delight, Kvsh, Illusionize, Victor Lou, Almanac e Fluxzone
  • Rock District: Rock Street Band, Wilson Sideral – Tropical Blues e Malvada
  • Rota 85: Betta, JP Bonfá e Pedro Mahal + Buraco Blues

4 de setembro, domingo

  • Palco Mundo: Justin Bieber, Demi Lovato, Iza e Migos
  • Palco Sunset: Gilberto Gil com família, Luísa Sonza com Marina Sena, Emicida e Matuê
  • Palco Supernova: Lil Whind (Whindersson Nunes)
  • Espaço Favela: Funk Orquestra, Buchecha e Taylan
  • New Dance Order: Lost Frequencies, Liu, Samarah, Sickick, Dubdogz, Cat Dealers, Gabe, Ownboss, Maz
  • Rock District: Rock Street Band, Fonk’s Gang e Lucy Alves
  • Rota 85: Betta, JP Bonfá e Pedro Mahal + Buraco Blues

9 de setembro, sexta-feira

  • Palco Mundo: Green Day, Fall Out Boy, Billy Idol e Capital Inicial
  • Palco Sunset: Avril Lavigne, 1985: A homenagem, Jão + convidado, Di Ferrero + Vitor Kley
  • Espaço Favela: MD Chefe e Domlaike, Choice, Marvvila
  • New Dance Order: Neelix, Blazy, Paranormal Attack C, Vegas, Rica Amaral, Aly & Fila, Antdot e Meca
  • Rock District: Rock Street Band, Fernando Badauí e Deia Cassali
  • Rota 85: Betta, JP Bonfá e Pedro Mahal + Buraco Blues

10 de setembro, sábado

  • Palco Mundo: Coldplay, Camila Cabello, Bastille e Djavan
  • Palco Sunset: CeeLo Green, Maria Rita + convidado, Gilsons + convidado, Bala Desejo + convidado
  • Espaço Favela: Ferrugem, Orochi e El Pavuna
  • New Dance Order: Kaskade, Jetlag, Curol, Gabriel Boni, Makj, The Fish House, Chemical Surf, Bruno Be Vs Fancy Inc, Alexiz Bcx
  • Rock District: Rock Street Band, Dinho Ouro Preto, Andreas Kisser, João Barone, PJ e Liminha e Thiago Fragoso
  • Rota 85: Betta, JP Bonfá e Pedro Mahal + Buraco Blues

11 de setembro, domingo

  • Palco Mundo: Dua Lipa, Megan Thee Stallion, Rita Ora e Ivete Sangalo
  • Palco Sunset: Ludmilla, Macy Gray. homenagem a Elza Soares, Liniker + Luedji Luna
  • Palco Supernova: Priscilla Alcântara
  • Espaço Favela: Lexa, Azzy e Ella Fernandes
  • New Dance Order: Anna, Eli Iwasa, Blond:Ish, Ella De Vuono, Anabel Englund, Aline Rocha, Mary Olivetti
  • Rock District: Rock Street Band, Di Ferrero e Rogério Flausino

Hotéis do Rio devem ter mais de 75% de ocupação no feriado de Corpus Christi

De acordo com o Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), neste feriado prolongado de Corpus Christi no Rio de Janeiro, entre 16/06 e 17/06,a ocupação hoteleira deve superar os 75%. Em 2019, a ocupação foi de 67%.

Após as dificuldades enfrentadas nos últimos anos, a tendência agora é que a movimentação turística retorne ao patamar de antes da pandemia. Em relação aos atrativos turísticos, a expectativa é ultrapassar o número de frequentadores de 2019.

O fluxo de turistas no feriado reflete o atual momento de retomada do setor. Depois de dois anos, o turismo doméstico já alcança os patamares anteriores a 2020 e o retorno das viagens internacionais caminha no mesmo sentido, informa o RIO CVB.

O secretário de Turismo, Antônio Mariano, afirmou, em entrevista ao DIÁRIO DO RIO, que esse número mostra que o Rio de Janeiro é uma cidade resiliente e “que acertou em apostar na vacinação de sua população. Agora temos tido bons resultados com a recuperação do turismo, sempre com números perto da ocupação integral da rede hoteleira, durante os feriados prolongados”

Ele ainda alega que o Rio está como o Cristo Redentor, de braços abertos. “Estamos de braços abertos para continuar recebendo cada vez mais os turistas, uma vocação natural da nossa cidade”, completa Mariano.

Apesar disso, há entraves importantes para que a economia turística dispare. Um dos fatores é o alto valor das passagens, impulsionado pelo aumento na procura de viagens com a flexibilização das medidas sanitárias e o aumento no preço dos combustíveis.

A diretora-executiva do Rio CVB, Roberta Werner, disse que é importante que o setor privado e o poder público trabalhem juntos para retomar 100% do turismo na cidade. “Há ainda um forte investimento em campanhas de divulgação nos destinos que concorrem com o Rio de Janeiro. Por isso, é importante que o setor privado e o poder público trabalhem juntos para que a cidade se destaque como opção de destino turístico”, destacou Roberta Werner.

UFRJ sobe 36 posições em ranking internacional e se mantém como a melhor universidade federal do país

A UFRJ subiu 36 posições no QS World University Ranking 2023, publicado na última quarta-feira, 08/06. Segundo a consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), a Universidade saltou do 369º lugar para o 333º, permanecendo no posto de melhor federal do Brasil e ficou à frente de instituições também renomadas como a Universidade de Londres (Reino Unido), a Universidade de Lisboa (Portugal), a Universidade de Xangai (China) e a Universidade de Connecticut (Estados Unidos).

Esta edição do ranking considerou oito indicadores: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção de docente por aluno, citações científicas, proporção de estudantes estrangeiros, corpo docente internacional, rede internacional de pesquisa, além de empregabilidade.

Em reputação acadêmica, o principal quesito – que representa 40% da pontuação no ranking –, a UFRJ saltou 18 posições e ficou em 123º lugar no cenário global, à frente da Universidade de Zurique (Suíça), da Universidade de Montreal (Canadá), da Universidade da Flórida (Estados Unidos) e da Universidade de Liverpool (Reino Unido).

A reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, comemorou o resultado na sessão ordinária do Conselho Universitário (Consuni) desta quinta-feira, 9/6. Ela atribuiu parte da melhoria da performance da instituição ao trabalho que tem sido desenvolvido pelo recém-criado Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho (GID), vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2).

Parabéns a todo o corpo social que luta pelo funcionamento desta Universidade, que luta por uma universidade de qualidade! Parabéns à pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, professora Denise Freire, e à professora Daniela Uziel, que está à frente desta nova área de gestão de indicadores de desempenho. Vamos, cada vez mais, mostrar para a sociedade o nosso valor”, afirmou. O GID tem por objetivo providenciar levantamento de dados para preenchimento dos rankings e sistematizá-los. Viabilizar acesso automatizado às fontes de dados, minimizando a necessidade de consultas, e gerar recomendações para a UFRJ no desempenho dos rankings também estão no rol das atribuições do GID.

QS World University Ranking 2023

O ranking analisou 2.462 instituições e classificou 1.422, das quais 35 são do Brasil, o país latino-americano com mais instituições consideradas no estudo. Além da UFRJ, a universidade federal mais bem classificada, outras quatro instituições ficaram entre as 500 melhores do mundo, todas públicas: a Universidade de São Paulo (USP) ficou na 115ª posição, seguida da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 210ª posição, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na 441ª, e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), no 477º lugar.

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), a Universidade de Cambridge e a Universidade Stanford figuram nas três primeiras colocações, respectivamente.

Exposição traz ao Rio de Janeiro a diversidade da arte contemporânea chinesa

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Após temporada de sucesso em Brasília, a exposição internacional “Atrás da Grande Muralha – Nova Arte Chinesa e Brasileira” segue sua itinerância pelo país e chega ao Rio de Janeiro na próxima quarta-feira, dia 15 de junho. Com curadoria do brasileiro Clay D’Paula, a coletiva traz ao Centro Cultural Correios, com entrada gratuita, a preciosa e pouco conhecida diversidade da arte contemporânea chinesa. Além de trabalhos de nomes de destaque no cenário artístico atual da China, como Angel HUI Hoi Kiu e Sun Xun, a mostra também apresenta obras de artistas brasileiros já consagrados, como Christus Nóbrega e Dulce Schuck Schunck, promovendo um intercâmbio cultural entre a produção dos dois países. A exposição fica em cartaz até o dia 29 de julho e a entrada é gratuita.

Um dos objetivos do curador Clay D’Paula é mostrar as diferentes maneiras pelas quais os artistas chineses utilizam elementos tradicionais da própria cultura, como a caligrafia, a tinta chinesa e os vestígios da pintura realista socialista, para criar obras criativas e impactantes, voltadas a questões atuais e globais. São trabalhos que traduzem esteticamente a pandemia da Covid-19, as desigualdades da globalização, a fragilidade da matéria, problemas ambientais, a hipocrisia humana e o território estreito e desolador do preconceito.

“Os artistas chineses primam por criar obras cheias de frescor, com reflexões sobre o mundo em que vivemos, mas, ao mesmo tempo, valorizam técnicas e temas locais e tradicionais. A partir de um mergulho na própria cultura, produzem trabalhos inovadores. É isso que faz dessa produção algo único e vibrante na arena internacional da arte”, afirma o curador, que fez diversas viagens à China para reunir as obras expostas na exposição.

Entre os artistas chineses de grande destaque, dentro e fora da China, está Sun Xun, presente na mostra com três trabalhos inéditos produzidos durante a sua passagem pelo Brasil, em 2017. Xun é um expoente da nova geração de artistas chineses e suas obras ambiciosas carregam narrativas pluriversais, ou seja, voltadas a várias sociedades e modos de pensar, ainda que lancem mão de suportes tradicionais, como a xilogravura e a tinta chinesa. “O visitante vai se impressionar com o talento excepcional desse artista, que busca inspiração em culturas diversas e na literatura para compor uma produção dinâmica e reveladora”, promete o curador.

Outros artistas com grande virtuosismo técnico participam do projeto, como Angel HUI Hoi Kiu, que se inspira na Dinastia Ming (1368-1644), período das brilhantes e celebradas porcelanas brancas e azuis, em suas pinturas com tinta chinesa, trazendo elementos do cotidiano de Hong Kong, como os parques, a flora e a fauna do lugar. Ela também transmuta objetos, ao desenhar e pintar sobre papel higiênico e lenços para assoar o nariz, por exemplo. “Assim eu transformo a natureza desses materiais, conferindo propriedades da parte a esses objetos antes utilitários”, explica Kiu.

Um ponto alto da exposição é a relação que alguns artistas brasileiros estabelecem com a cultura chinesa. “É tão forte, que quando o visitante chegar às salas da exposição será praticamente impossível para ele determinar se a obra foi criada por um artista chinês ou brasileiro. Há uma convergência estética imensa entre os dois grupos. É justamente essa confluência cultural que me estimulou a produzir a exposição, que levou quatro anos para ser organizada”, conta Clay.

O curador afirma que já foram realizadas no Brasil algumas exposições de artistas chineses, mas não de forma tão imbricada com a cultura brasileira e vice-versa. “Neste projeto, não existe separação entre os dois grupos de artistas. As obras relacionam-se, fluem juntas, como águas de um mesmo rio. E, ao mesmo tempo, ao criarem novas conexões, suscitam reflexões sobre a sociedade global em que vivemos. É uma arte do aqui e agora”, explica.

O público encontrará obras em suportes e linguagens variados, como pintura (a tinta acrílica, a óleo e com tinta chinesa); escultura; fotografia; azulejaria, arte in situ; animação; e recorte em papel (ícone da tradição chinesa). Esta última técnica é trabalhada com maestria pelo paraibano radicado em Brasília Christus Nóbrega, na série “A Roupa Nova do Rei”, de 2016, fruto de uma residência artística de 60 dias em Pequim, no ano anterior.

Desse mesmo artista, o público poderá apreciar também a série inédita “Coleção vermelha”, de 2021, na qual estabelece paralelos entre os povos indígenas do Brasil e da China por meio da cor vermelha. “Graças à mobilidade e à curiosidade intelectual humana nos conectamos, aprendemos, compreendemos e evoluímos com outras culturas. As exuberantes obras de Nóbrega dificilmente poderiam ser materializadas sem a sua imersão na vida chinesa”, elucida o curador.

A exposição acolhe obras inovadoras e provocativas de outros artistas brasileiros, como a gaúcha radicada em Brasília, Dulce Schunck, que há trinta anos desenvolve sua arte. Elas se conectam com narrativas chinesas, mas têm uma visão global, nada provinciana. Com isso, oferecem novas perspectivas e leituras estimulantes para o observador”, diz Clay.

Para celebrar a sua jornada, Schunck ganhou uma sessão exclusiva na exposição para expor sua série mais celebrada e dinâmica, “Flora do Cerrado” (2012-2021), totalmente impregnada pelo vocabulário chinês. “Minhas obras estabelecem conexões com a cosmovisão milenar chinesa: uma percepção orgânica da natureza, baseada na consciência da unidade e na integração de seus fenômenos”, descreve a artista.

O curador Clay D’Paula conclui que “essa é uma oportunidade ímpar para o público carioca conhecer artistas com prestígio internacional, obras sofisticadas, e, principalmente, dotados de imensa sensibilidade para representar, com rigor e mestria, as belezas e principalmente os desafios que a humanidade atravessa em nosso tempo”.

Acessibilidade

As obras da artista Dulce Schunck presentes na exposição possibilitam uma experiência tátil para pessoas com deficiência visual, ampliada por um audioguia musical. “Com a possibilidade de tocar as obras, os visitantes entram em uma nova dimensão. A experiência permite o sentir das linhas, das formas e contornos das obras de arte com as mãos. Isso torna o meu trabalho mais inclusivo, oferecendo oportunidades para esse público que muitas vezes são deixados de lado em projetos de arte”, esclarece ela.

Segundo a artista, além da questão estética, as suas obras também focam na preservação ambiental. “Quero chamar a atenção do público para as belezas naturais de nosso planeta, ao aguçar a sensibilidade das pessoas sobre a importância de cuidar dos ecossistemas”, comenta ela, que possui doutorado em “Aplicação da arte na educação ambiental”.

Entre as obras que podem ser tocadas está a “Caliandra”, uma planta nativa do cerrado brasileiro, cujas flores surgem na primavera e no verão. “A criação da artista nos oferece flores etéreas e eternas. Estão sempre floridas. Com cores pulsantes e com linhas que nos permitem ver o invisível. Mas como assim ver o invisível? É possível com as mãos sentir a seiva que leva a água, os nutrientes, o oxigênio e o gás carbônico para o corpo das plantas”, considera o curador da mostra.

Além de tocar as obras de arte, os visitantes podem apreciar a exposição por meio de um audioguia musical, criado especialmente para a mostra. A jornalista Cleide Lopes, da EBC, e o curador Clay D´Paula narram obras chaves que contribuíram para a criação do conceito geral da exposição.

Para acessar o audioguia é só apontar a câmera do celular para os QR codes colocados perto das obras de arte e ouvir as faixas que trazem informações sobre a coleção exposta. Para uma experiência mais ampla, é recomendado que o visitante leve o fone de ouvido de casa.

Artistas

Alberto Oliveira ????·????

Angel HUI Hoi Kiu ???

Christus Nóbrega ?????·????

Dulce Schuck Schunck ???·??·??

Eduardo Tropia ????·????

Fernanda Pacca ????·??

Glênio Lima ????·??

Joseph Tong ???

Ligia de Medeiros ??·?·????

Mzyellow ???

Phil ??

Pu Jie ??

Raquel Nava ???·??

Sanagê ???

Sun Xun ??

Taigo Meireles ??·????

Tianli Zu ???

Wang Hsiao Po ???

Wilson Neto ???·??

Yao Lu ??

Zinan Lam ???

lapa dos mercadores 2024 Exposição traz ao Rio de Janeiro a diversidade da arte contemporânea chinesa

Ressaca: mar invade o calçadão na Zona Sul do Rio

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O mar invadiu o calçadão e a ciclovia nos bairros do Leblon e de Ipanema na manhã desta segunda-feira, 13/06. A Comlurb está no local para retirar a areia e o lixo acumulados. Em alguns trechos, uma das pistas está interditada ao trânsito para que a limpeza seja feita.

A Marinha do Brasil emitiu um aviso de ressaca alertando para ondas de até 3 metros, válido até as 9h de terça-feira. Nesta segunda, o dia segue nublado, mas não chove. As temperaturas variam entre 13 graus e 23 graus, de acordo com o sistema Alerta Rio.

Desde a madrugada, a Comlurb está no local retriando areia das pistas, calçadão e da ciclovia do Leblon. Uma equipe de 24 garis faz a limpeza do local com o apoio de dois tratores de praia, dois carros pipa e um moto bomba.

Wagner Victer: As sabiás-laranjeiras dos manguezais da Ilha do Governador

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Moro na Ilha do Governador, onde faço minhas caminhadas no Corredor Esportivo do Moneró, onde existem belos manguezais próximos à Baía de Guanabara, se confrontando aos manguezais existentes em outros municípios  como Magé, que apesar de estarem muito maltratados pela retenção do lixo flutuante, ele reage e  brota naturalmente uma fauna muito típica do local.

Além das Maritacas que ao final do dia fazem a sua bela revoada indo dormir nessa localidade, tem acontecido um belo aparecimento de dezenas de Sabiás-Laranjeiras, logicamente que se alimentam dos animais que aqui brotam em um ambiente bastante favorável e por sua presença cordial colaboram muito para beleza do local.

Não sei como surgiram as primeiras Sabiás, se foram soltas ou se fugiram de algum tipo de viveiro ou cativeiro. O fato é que elas têm crescido e proliferado bastante e dão um show ao final do dia com seus belos peitos alaranjados , sons e até com uma  convivência cordial com aqueles que caminham na ciclovia.

A natureza realmente consegue dar respostas. Basta que façamos pequenas colaborações, como tenho feito aqui neste belo parque onde pelo menos desde os 20 anos de idade tenho ajudado a cuidar como cidadão.

Já temos nesse parque milhares de árvores plantadas, diversas espécies, algumas até exóticas, como o Baobá, e cada vez mais as pessoas se animam e contribuem. No último final de semana, em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente, centenas de crianças participaram, inclusive lançando em jardins, sementes de girassol que em breve vão florescer e atrair novas espécies.

A visão da sustentabilidade e ação em prol do meio ambiente, não se faz somente com meros discursos ou reclamações em redes sociais, mas se faz de forma efetiva com pequenas atitudes e principalmente observando e respeitando a resposta da natureza que de alguma maneira merece ser preservada e incentivada, pois ela se reinventa.

Infelizmente, apesar dessa resposta, a omissão em forma de abandono da Fundação Parques e Jardins ainda é bastante clara no local, pois não existe qualquer cuidado e na contramão  proliferam pragas como formigueiros e cupins, e a ação do órgão não se torna meramente postura leniente, mas é até um desrespeito com o Parque. Certamente não seria assim se fosse uma região à beira de uma lagoa na zona sul.

No mês que se comemora as ações para o meio ambiente, que tem o Dia da Floresta e o Dia Mundial do Meio Ambiente, é muito interessante ver o movimento das Sabiás-Laranjeiras do Moneró que do nada surgiram mas que nos encantam como se tivéssemos as palmeiras onde elas  gorjeiam como lá.

Halfoun: domingo feliz é com o cozido perfeito do Velho Adonis, em Benfica

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Eu cresci comendo cozido português (e quem não, no Rio?). Todo santo-domingo, assim como o sábado é dia de feijoada. Seja no saudoso Final do Leblon, do Seu Manoel, numa Dias Ferreira que não existe mais; seja no também extinto Un, deux, trois, um dos restaurantes cheios de pompa e baixelas de prata, do Chico Recarey. Isto é, se tem um prato que eu conheço bem é esse que reúne legumes, raízes, embutidos, feijão branco e pirão do caldo rico de tudo isso.

Igualmente, tive dias de glória no lendário Antiquarius e a boa notícia, depois dessa saudade toda, é que o sotaque, o tempero e tudo mais são reproduzidos com fidelidade e louvor no Velho Adonis, em Benfica, o portuga infalível da cidade. Primeiro porque está cercado de vascaínos (receptivos e amigos de todas as torcidas) por todos os lados (o que dá aquele clima). Depois porque faz uma comida consagrada há 70 anos, aprovada e idolatrada por grandes adoradores da culinária portuguesa, muitos órfãos da casa onde era feito o cozido que comemos aqui.

banner amarelo 2 Halfoun: domingo feliz é com o cozido perfeito do Velho Adonis, em Benfica

O Velho Adonis, no entanto, vai muito além do prato. Aqui tem o chope obrigatório que sai de uma chopeira quase centenária, cuja serpentina tem 90 metros de comprimento – um patrimônio do Rio. Tem o Ora Pois (bolinho de bacalhau com ovo frito em cima dele; tem moela na bagaceira; tem camarão a matosinho (frito no azeite com alho e pimentão); tem açorda de frutos do mar; tem costelinha de porco à passarinho; tem tremoços e azeitonas; tem alheiras de primeira; tem o famoso polvo com bacon, um dos melhores do Rio.

Como diria o Chacrinha, vocês querem bacalhau? Tem, sim senhor. E é quase óbvio que as receitas com o peixe são feitas à perfeição. As lascas no azeite, servidas numa cumbuquinha fazem um showzinho à parte na mesa.

Digo isso, por que vir ao Velho Adonis é programa para dia inteiro, no qual a gente beberica, conversa aos montes (com a turma da sua mesa e das outras também!), e, claro, passeia sem pressa pelo cardápio. A boa é investir na variedade e comer um pouco de tudo, dividindo acepipes, entradas e também pratos principais.

 Afinal, estamos em uma genuína tasca ibérica (que aqui chamamos de botequim). A única exceção para a recomendação é aos domingos, quando o cozido é mesmo indefectível (e robusto). Gosto de pedir pasteis antes dele (especialmente o de ovo, uma joia surpreendente da cozinha de boteco), que vão bem à beça com o chopaço de sempre tirado por aqui. Vai na minha que você vai na boa.

Serviço
Velho Adonis
R. São Luiz Gonzaga, 2.156, Benfica
Tel.: ( 21) 96514-1361
Terça à quinta, das 10h às 22h; sexta e sábado, das 10h às 23h; domingo das 10h às 19h.

Roupa Nova grava projeto 40 anos no Rio de Janeiro e prepara surpresa emocionante em homenagem à Paulinho

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Falar em Roupa Nova sem cantarolar os versos que falam de amor e inspiram alegria como “Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir, ter você é meu desejo de viver”, “Tan tan tan batem na porta, não precisa ver quem é pra sentir a impaciência do teu pulso de mulher” ou então “Eu perguntava do you wanna dance, e te abraçava do you wanna dance, lembrar você, um sonho a mais não faz mal”, é como nunca ter dançado a sua música preferida.

Enraizada na memória afetiva das pessoas, a banda Roupa Nova tem sua trajetória artística entrelaçada com a existência da música brasileira há 42 anos e, grava no próximo dia 18 de junho, na Jeunesse Arena, Rio de Janeiro, o projeto comemorativo à essa linda história. Já estão confirmadas as participações de Daniel, ANAVITORIA, Marcos & Belutti, Melim e Tiago Abravanel, que juntos farão uma grande festa para as 11 mil pessoas que estarão presentes.

O repertório é mais do que especial, claro. Músicas como “Canção de Verão”, “Anjo”, “A Viagem”, “Sapato Velho”, “Dona”, “Os Corações Não São Iguais”, “A Flor da Pele”, “Whisky a Go Go” e tantas outras que mexem com o nosso imaginário e fazem despertar sentimentos em cada um de nós não vão faltar, além de muitas surpresas que estão sendo preparadas para este grande dia.

Com a chegada da pandemia do COVID-19, a data que marcaria esse grande trunfo precisou ser remarcada por algumas vezes. Neste meio tempo, Cleberson Horsth, Kiko, Nando, Ricardo Feghali, Serginho Herval e milhões de fãs espalhados pelo mundo, viveram momentos de muita tristeza com a partida de Paulinho, que em 14 de dezembro de 2020 deixou o mundo da música órfão de um grande talento e uma pessoa incrível. Após um período de reclusão para absorver e entender quais mudanças seriam feitas, Roupa Nova apresenta Fabio Nestares que chegou para somar como a sétima estrela da banda, e com muito talento e maestria, passou a dar voz às canções antes interpretadas por Paulinho e seguirá como parte integrante para as próximas turnês e lançamentos.

lapa dos mercadores 2024 Roupa Nova grava projeto 40 anos no Rio de Janeiro e prepara surpresa emocionante em homenagem à Paulinho

Hemorio lança campanha em homenagem ao Dia Mundial Do Doador De Sangue

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O Hemorio lança na próxima terça-feira (14/06), Dia Mundial do Doador de Sangue, a campanha Ingresso Solidário. A mobilização, que vai até 30 de junho, tem como objetivo estimular a doação de sangue para reforçar os estoques, além de celebrar o Junho Vermelho, mês mais importante para esse movimento de solidariedade que salva vidas todos os dias. Nesse dia, das 19h às 20h, o Monumento ao Cristo Redentor será iluminado na cor vermelha como forma de convocação internacional para a causa.

“Este é o mês mais importante para a doação de sangue no planeta. Por isso, preparamos uma série de iniciativas para inspirar e incentivar a população a participar. Nossa campanha, assim como as anteriores, busca criar conexões com os doadores, mostrando que esse gesto é universal e une a todos por meio da solidariedade”, afirmou o diretor do Hemorio, Luiz Amorim.

Para ajudar a divulgar e alcançar ainda mais pessoas, o atleta e ex-participante do BBB 22 Pedro Scooby foi convidado para ser embaixador oficial da campanha.

É muito legal ter a chance de participar de uma iniciativa tão maneira como essa. Doação de sangue é algo fundamental e pode fazer a diferença no momento que alguém mais precisa. Eu, como profissional de esportes radicais, sei muito bem disso. Que os fãs e pessoas que acreditam no meu trabalho de alguma forma possam estar presentes, participando e compartilhando essa campanha. Vai ser irado“, comentou o surfista.

Durante os 17 dias de ação, o hemocentro vai estar em parceria com a rede de cinema Kinoplex e a Ingresso.com, que disponibilizará 100 vouchers de R$ 30 a quem comparecer ao Hemorio no dia de abertura da campanha (14). Além disso, as pessoas que forem ao Hemorio para doar sangue, inclusive os que não conseguirem por razões de saúde, também poderão levar um acompanhante aos cinemas Kinoplex gratuitamente. Todos que forem ao Hemorio doar sangue no mês de junho receberão um comprovante que dará direito a um ingresso 2×1 Kinoplex, que concederá a gratuidade ao acompanhante na compra de um ingresso tipo inteira, exclusivamente nas bilheterias do cinema, em todo o Rio de Janeiro.

A campanha também vai apresentar o aplicativo Hemorio+, que vai facilitar o processo de doação em todo o estado, trazendo informações aos doadores sobre os requisitos necessários, acompanhamento dos prazos, tipo sanguíneo, entre outros dados importantes diretamente pelo celular. O app já está disponível para os sistemas iOS e Android.

O deslocamento até o Hemorio não será problema durante a campanha. O hemocentro uniu forças à empresa de transporte 99, que vai oferecer descontos de até R$ 30 em corridas de ida e volta para doar sangue, e ao MetrôRio, que  disponibilizou 500 passagens para todos que comparecerem ao instituto. Os cartões unitários de embarque poderão ser retirados, por ordem de chegada, ao iniciar os procedimentos para doação.

A Cedae, também em parceria com o Hemorio, promove a campanha Cedae Sangue Bom. No dia 14, funcionários do órgão irão até a sede do Hemorio para doar sangue. Esta é a terceira campanha que a Cedae realiza em apoio ao Hemorio. Na última, em 2018, foram coletadas 71 bolsas de sangue. A companhia também vai distribuir cerca de 250 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, produzidas nos viveiros mantidos pelo programa socioambiental Replantando Vida.

Outras ações também estão previstas durante o mês, entre elas, o sorteio de ingressos para festas e a distribuição de brindes aos doadores.

Metas – De acordo com os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques regulares é preciso que 1,5% a 3% da população doem regularmente. O Brasil tem hoje 1,8% de doadores. Em todo o país, são coletadas por ano uma média de 3,5 milhões de bolsas de sangue. A doação é fundamental para garantir suporte às principais emergências, maternidades e unidades de saúde do Estado do Rio.

Quem pode doar – Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 kg, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais. Devem portar ainda um documento de identidade do responsável.  Não é necessário estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes. Tatuagem e piercing  impedem a doação por seis meses. Lembrando que a perfuração na região oral ou genital ainda segue como impeditivo para doações enquanto houver uso da peça.

Os voluntários não podem ter tido hepatite após os 10 anos, nem estar expostos a doenças transmissíveis pelo sangue (sífilis, AIDS, hepatite e doenças de Chagas). Mulheres grávidas ou amamentando e usuários de drogas não podem doar sangue. Além disso, quem foi infectado pela Covid-19 pode doar após 10 dias do desaparecimento dos sintomas e quem já recebeu a vacina pode doar após sete dias (48h em caso de Coronavac). Para mais detalhes ou informações, o doador pode consultar as redes sociais do Hemorio (@hemorio) ou ligar para o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 17h, pelo número 0800 282 0708.

Bar Bukowski, de casa do rock a flagelo sonoro dos moradores de Botafogo

Quem gosta de rock costuma encontrar no Bar Bukowski, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a sua morada. A casa é a mais antiga da cidade, no gênero. Funcionando desde 1997, o estabelecimento é um “casarão com uma grande área externa coberta, três bares, dose dupla de destilados a noite toda e três ambientes com DJ tocando o melhor do rock and roll,” diz o site do Bukowski.

O anúncio apresenta, sem querer, o mix de problemas gerados pelo estabelecimento aos moradores da região, que sofrem diariamente. São inúmeras as reclamações de quem mora ou mesmo de tem que passar nas cercanias do bar, que fica na Rua Álvaro Ramos, 270. A principal queixa é o barulho ensurdecedor que tem hora para começar, mas não tem hora para terminar. Até bem pouco tempo, o bar contava com shows de uma banda de rock, que enlouquecia não só os aficionados pelo gênero, mas também todos aqueles que precisavam dormir para cumprir as suas atividade cotidianas. “Morar perto daqui é um suplício diário, e as autoridades não estão nem aí”, disse ao Diário uma vizinha, que se identificou como Marta.

Um outro morador, que não quis se identificar, reclamou do barulho extremo causado pelo bar. Apesar de morar na Rua Oliveira Fausto, o barulho gerado pelo Bukowiski é tão alto que ecoa no prédio ao lado e invade o seu imóvel, bem como dos demais vizinhos. Para ele, que é nadador de águas abertas, sair de casa de manhã é um desafio: “é uma baderna às 6h da manhã. Quem passa de carro entre às 22h e 5h da manhã, vê um volume de taxis boçal, que impede os moradores de entrar de carro nos seus próprios edifícios. O Bukowski movimenta muitas pessoas e a região não comporta. É uma baderna total.” Ainda segundo o residente, após a desmobilização da banda, que gerava “um barulho bizarro”, as coisas teriam melhorado um pouco. Agora, o barulho gerado pelo som ambiente e por pessoas que, de acordo do com o nível de consumo etílico, falam sem se importar com os decibéis emitidos, é apenas “insuportável.”

A presidente da Associação de Moradores de Botafogo (AMAB), Regina Chiaradia, disse ao DIÁRIO DO RIO que a associação sempre recebeu reclamações de moradores vizinhos ao Bukowski, que abre as portas quando outros bares estão encerrando as suas atividades. Segundo Chiaradia, entre os transtornos diversos, o barulho é a principal queixa da vizinhança. Ainda segundo a presidente da AMAB, a situação só melhorou durante a pandemia, quando o bar ficou fechado, assim como quase todo o comércio. Ao reabrir, no passado, os problemas voltaram com carga total, com o agravante de muitos moradores estarem trabalhando em home office, e agora o barulho ensurdecedor os impede de trabalhar também, além de dormir.

Regina Chiaradia afirmou ainda que, em fevereiro, durante uma reunião com a Prefeitura, a situação gravíssima do Bukowski foi apresentada por uma comissão de moradores vizinhos do bar, levando o poder público municipal a fechar o estabelecimento. Na época, foi descoberto que o bar, além de ignorar todas as normas sobre limite de decibéis e lei do silêncio, devia também impostos à Prefeitura. Após negociações e promessas de readequação, o Bukowiski foi reaberto, com o compromisso de ser apenas uma restaurante e realizar tratamento acústico nas suas dependências. O que, no entanto, não ocorreu.  “Foi só o que precisava para virar o caos e o inferno de novo. Ele [o dono] não cumpriu nada do que prometeu e as pessoas estão desesperadas”, afirmou a presidente da AMAB.

Area externa do Bukowiski 1 Bar Bukowski, de casa do rock a flagelo sonoro dos moradores de Botafogo
Área externa do Bukowiski. Imagem anexada ao dossiê
feito por moradores do bairro.

Os transtornos foram tantos, que um grupo de moradores produziu um dossiê descrevendo todas as irregularidades cometidas pelo bar e os seus frequentadores. A moradora da região Márcia Alves destacou que os problemas gerados pelo bar são antigos. Segundo ela: “Desde 2008, os edifícios no entorno do Bar Bukowski sofrem com o barulho produzido por esse estabelecimento. Inicialmente, envolvendo apenas mesas posicionadas na área externa (com barulho de conversas, gritos, cantorias e celebrações), evoluiu para shows ao vivo envolvendo bandas com guitarra, baixo, bateria e vocal, em eventos que iniciavam às 23h e atravessavam a noite, finalizando, às vezes, às 8h da manhã do dia seguinte.” Os shows na área externa, de fato, não ocorrem. Ainda assim, a paz segue distante para os moradores da região, que chegaram a contratar um serviço especializado para a medição dos decibéis produzidos pelo Bukowiski. Não é preciso dizer que o limite permitido por lei foi mais que ultrapassado. Fato que levou os moradores a abrirem ações junto à 10ª DP (Botafogo) e ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Tudo até o momento, em vão. O caos da baderna segue. Outra moradora da região, Bruna Barros, e fere a norma culta: “morar perto desse bar é dedo no cu e gritaria

Procurado pela nossa reportagem o Subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle, afirmou que todas as providências cabíveis foram tomadas pelos órgãos competentes da Prefeitura, que, “não estão no local o tempo todo para verificar as ações cotidianas do estabelecimento”. Segundo Valle, em reunião com o proprietário do bar foi estabelecido que não seriam mais feitos shows na área externa do bar. O que foi cumprido. Ainda segundo o subprefeito, desde então o número de reclamações caiu consideravelmente.

O bar Bukowiski foi interditado pela Vigilância Sanitária. Na ocasião, nós conversamos com o proprietário, alegando que ele tinha muita reclamação de perturbação do sossego. Ele se comprometeu a adotar algumas medidas. A que eu destaco é a não realização de shows na área externa do bar. Desde que eles reabriram, isso tem sido cumprido. Nós não temos como estar lá todos os dias. Mas o número de reclamações diminuiu muito”, disse Flávio Valle ao DIÁRIO DO RIO.

O DIÁRIO DO RIO já falou antes sobre os problemas do estabelecimento. Em 1º de janeiro de 2020, ó jornal noticiou o insólito concurso “1ª edição do Campeonato Carioca de Apertar Um”, que aconteceria em 18/01 e premiaria, com até R$ 1 mil em consumação no próprio bar (“Vale Porre”), os candidatos que apresentassem os cigarros de maconha mais elaborados. Como o consumo da maconha é proibido no Brasil, a substância foi substituída por orégano, segundo informaram os organizadores do evento. Na época, o ex-secretário executivo de Segurança Pública, Roberto Motta, chegou a comentar em uma rede social:”Bukowski, se fosse vivo, mandaria retirar o nome dele dessa tentativa fracassada de fazer humor e autopromoção com morte, crime e vício. Sugiro aos promotores do bar uma visita ao cemitério de Sulacap, onde estão enterrados os policiais que tombaram na luta contra o crime”.

O Bukowski também chegou a ser interditado pela Prefeitura do Rio, em uma ação conjunta da Subprefeitura da Zona Sul, Secretaria de Ordem Pública e Vigilância Sanitária, após ter o alvará e o licenciamento sanitário cassados. O estabelecimento, no entanto, conseguia funcionar com um alvará transitório, que permitia a realização de eventos. O alvará de funcionamento como bar já havia sido cassado pela Fazenda, e foi o que levou a interdição do local, noticiou o DIÁRIO DO RIO, no mesmo dia da operação. O bar só voltaria a funcionar de forma regular, um mês depois da ação do poder público.

É no mínimo curioso que siga funcionando normalmente um comércio que inferniza a vida de moradores, já foi interditado pela vigilância sanitária, não está em dia com seus impostos, fere a lei do silêncio e faz apologia ao crime. O que mais eles precisam fazer?”, finaliza Barros.

Vídeo anexado ao dossiê produzido pelos vizinhos da casa do rock. Os shows externos não são mais realizados, mas dão uma ideia dos transtornos enfrentados por quem mora na região

Semana começa com temperaturas baixas no Rio

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Os dias de frio vão permanecer no Rio de Janeiro nesta semana. A previsão para esta segunda-feira é de um dia nublado, sem chuva e com temperaturas variando entre 21ºC e 13ºC.

Na terça e na quarta-feira, estão previstos dias parecidos, mas com variação nas temperaturas: a mínima prevista é ainda menor, de 12ºC.

Apesar do frio, apenas na terça-feira há previsão de chuva fraca e isolada.

Neste domingo, o tempo ficou instável na cidade do Rio de Janeiro, devido a ventos úmidos vindos do oceano. O céu variou de encoberto a nublado e houve registros de chuva fraca. A mínima registrada foi de 15,4°C às 03h45 na estação Alto da Boa Vista e máxima registrada de 22,3°C às 12h na estação Barra/Riocentro.

Polícia Militar fecha bingo no Alto da Boa Vista

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Na última semana, a Polícia Militar fechou quatro bingos clandestinos. Neste sábado, uma ação realizada pela Corregedoria da PM fechou um bingo de grande porte na Mansão Imperial, localizada no Alto da Boa Vista, Zona Norte do Rio. Ao todo, os policiais apreenderam R$ 52 mil, 81 máquinas caça-níqueis e três notebooks.  

Na quinta-feira (09/06) uma operação interditou um clube de jogos no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio. Vinte e oito máquinas de caça-níquel em dois locais da Rua da Mangueira foram apreendidos. 

No fim de semana passado, bingos em Santa Cruz, na Zona Oeste, e em Piedade, na Zona Norte, também foram fechados.

Planetário do Rio receberá público para observação da superlua na terça-feira

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O Planetário do Rio receberá o público na terça-feira (14/06), às 18h, para a observação de superlua. O fenômeno acontece quando a Lua Cheia ou a Lua Nova coincide com o perigeu, o ponto na órbita em que a Lua está mais próxima da Terra.

Tudo o que está mais próximo parece maior e isso acontece também com a Lua durante uma superlua cheia. Mas essa diferença não pode ser percebida diretamente com os olhos.

É preciso fazer uma comparação do tamanho e do brilho da Lua durante e fora de uma superlua, com fotografias para notarmos a diferença“, explica o Astrônomo Leandro Guedes.

A programação é gratuita e sujeita à lotação do espaço. Serão distribuídas 100 senhas para entrada 30 minutos antes da abertura para a atividade. A observação do céu depende das condições meteorológicas e é cancelada caso o tempo esteja nublado ou chuvoso.

Planetário do Rio

14 de junho às 18h.
Endereço: Avenida Padre Leonel Franca 240, Gávea.
Estacionamento gratuito no local

Rio tem maior número de furtos de celular em duas décadas

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Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), divulgados pelo jornal “O Globo”, mostram que o Rio tem maior número de furtos de celular desde 2003, quando a série histórica foi iniciada. Entre janeiro e abril deste ano, foram computados 9.140 furtos de celular no estado.

De acordo com os dados, se incluídos na conta os 4.780 roubos do período, é como se, em média, um aparelho fosse tomado por bandidos a cada 12 minutos. Vale citar que, mesmo os números sendo altos, há muita subnotificação, pois muitas pessoas não registram queixa após o furto do celular.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia que fiscaliza o setor de seguros, não tem dados específicos sobre apólices relativas a celulares. Porém, com pouco mais de 20 milhões de aparelhos, o equivalente a cerca de 8% do total no Brasil, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o estado do Rio detém 15% das apólices junto a uma multinacional que lidera esse setor no país. Isso significa que o Rio compra mais seguros de roubo e furto de celular do que a média nacional.

Marina da Glória será palco da Glocal Experience, um laboratório de inovação social

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Entre os dias 9 e 17 de julho, a Marina da Glória vai receber a Glocal Experience, um evento que vai reunir representantes de empresas, governos, instituições, academia e da sociedade civil para debater e trocar ideias em prol de um mundo mais sustentável e igual. Entre os temas, estão crescimento econômico inclusivo, erradicação da pobreza e padrões sustentáveis de produção, metas que fazem parte da Agenda 2030 da ONU.

Líderes globais e locais farão parte dos diálogos. A moderação da escuta social será feita pela organização internacional REOS Partners, que atua na solução de questões urgentes da sociedade e é comandada por Adam Kahane, conhecido por ajudar na transição democrática da África do Sul pós-apartheid.

A ideia é unir nesse grande laboratório de inovação social gente de diferentes áreas — incluindo os campos da arte, cultura, conteúdo e tecnologia — em torno de objetivos comuns a todos. A Glocal Experience é uma iniciativa da Dream Factory, com co-realização da Editora Globo e os parceiros oficiais de mídia O Globo, Valor Econômico, EXTRA e CBN.

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Comlurb removeu 26,3 toneladas de resíduos durante evento gospel em Copacabana

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A Comlurb removeu 26,3 toneladas de resíduos após o show gospel denominado Esperança Rio, realizado neste sábado (11/06), na Praia de Copacabana, no palco localizado na Avenida Atlântica, por altura da Rua Rodolfo Dantas. A Companhia atuou com 347 trabalhadores, sendo 305 garis. O serviço teve início às 7h de sábado, com a pré-limpeza, e se estendeu até as 23h, para garantir que toda a praia amanhecesse limpa para a chegada dos frequentadores.

Foram realizados os seguintes serviços: distribuição de contêineres, limpeza da areia, varrição de pistas, calçadão e ciclovia, varrição mecanizada, lavagem hidráulica com água de reúso, hipoclorito e detergente, e limpeza de papeleiras, em todos os pontos da orla, incluindo: areia, ciclovia, calçadão e vias do entorno, no trecho entre a Avenida Princesa Isabel e a Rua Figueiredo Magalhães.

A Companhia utilizou parte da frota de cerca de 300 veículos e equipamentos recém-adquiridos e anunciados pelo prefeito Eduardo Paes em março, que visam a dar um maior dinamismo e agilidade à limpeza, como três tratores de praia, dois implementos traseiros para peneiramento da areia, duas varredeiras de grande porte, uma varredeira de pequeno porte e três vans moto bombas – que entraram em operação pela primeira vez neste evento; foram postos em operação ainda cinco caminhões, sendo dois compactadores e três basculantes, quatro pipas d ?água, e uma pá carregadeira. A Companhia disponibilizou ainda 400 contêineres de 240 litros e 40 caixas metálicas de 1.200 litros para garantir o descarte correto dos resíduos.  

O presidente da Comlurb, Flávio Lopes, falou do sucesso da operação: “esse foi um evento de grande porte, compatível com os maiores da cidade, como Réveillon e Rock in Rio. Seguimos à risca o planejamento operacional e, com a expertise que já é tradição da nossa empresa, acabou dando tudo certo. Quem chegou à praia na manhã deste domingo já encontrou tudo limpo e livre de qualquer tipo de resíduo, inclusive nas ruas do entorno“.