Papo de Talarico: Loucos humanos doidos para viajar

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Viajar . Saiba mais na crônica do jornalista Alvaro Tallarico.
A Chapada Diamantina (foto: Alvaro Tallarico)

Acabo de ver uma pesquisa que ouviu 16 mil pessoas de 8 países diferentes. O estudo rastreia as preferências dos viajantes diante do surto do novo coronavírus, o qual alterou planos das pessoas no mundo todo. Como um viajante inveterado tentando se curar sigo interessado no assunto.

A ânsia por viagens é grande, dessa forma, olha só as permutas que os entrevistados fariam em troca de férias: deixariam por um mês de assistir esportes (41%), fazer compras online (39%) e usar redes sociais (37%). Ainda por cima, veja só, 3 em cada 4 viajantes disseram que sair de férias os faria mais felizes do que ter um smartphone novo.

Estou entre esses. Em verdade, atualmente nem assisto esportes, prefiro praticar. Compras online? Prefiro economizar. Redes sociais? Só por força de trabalho. Smartphone novo? O meu nem fez dez anos ainda…

Praianos

Para o Rio de Janeiro, há boas notícias, afinal quase a metade dos viajantes (45%) considera visitar praias nos próximos 18 meses. Praia é uma coisa maravilhosa mesmo, não é? Areia, mar, sol, gente seminua… Por outro lado, 36% dos entrevistados preferiria ir a uma cidade grande e um terço (33%) optaria por uma cidade pequena. E tem um fator importante, seja qual for o destino, os entrevistados preferem que o local seja perto de casa e que dê para chegar de carro.

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A pesquisa “O que os viajantes querem em 2021” do Expedia Group foi conduzida pela Wakefield Research em fevereiro de 2021. Os 16 mil participantes representam adultos maiores de 18 anos de 8 países: Austrália, Japão, França, Alemanha, Reino Unido, México, Canadá e Estados Unidos.

Esse estudo me fez pensar em como sinto saudades de colocar meu mochilão nas costas e ir para rodoviárias diversas da América Latina, muitas vezes sem planos ou nada reservado. Chegar em lugares onde meu cérebro precisa trabalhar o dobro para entender a língua falada e se comunicar. Quando muitas vezes se perder é se encontrar. Às vezes faz falta ser estrangeiro, ter choques de culturas diferentes, expandir a mente saudavelmente, amar inesperadamente. Aventurar-se pelas fronteiras do desconhecido é uma das melhores coisas da experiência humana.

Enfim, e você? Está com saudades de viajar?

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