Papo de Talarico: Uma doce revolução feminina

No Dia Internacional da Mulher, um filme sobre direitos civis fala mais alto

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Uma doce revolução
"Uma Doce Revolução" fala da luta das mulheres por direitos iguais

Esses dias fui convidado para ver o drama “Uma Doce Revolução” (“Charming the Hearts of Men”), estrelado por Anna Friel. O filme, a partir deste 8 de março, está por aí nas plataformas digitais. É baseado em uma história real sobre a luta de uma mulher pela igualdade de gênero nos anos 1960, nos Estados Unidos. De tabela ainda fala de racismo e pincela algo de feminismo negro.

O longa tem como foco a personagem Grace, uma mulher divorciada (Friel). Após a morte de seu pai, ela volta à sua cidade natal e descobre que a família está falida e com dívidas. Lá vai ela então em busca de um empréstimo, mas essa opção só é permitida aos homens. Ainda por cima, o preconceito com o fato de ela ter se divorciado pesa em suas costas. E agora? Como sobreviver? As opções de trabalho eram quase nulas para as mulheres e o machismo tragicamente enraizado. No geral, a película é boa, mas não genial, contudo, importante pela pauta que levanta, dos direitos das mulheres.

A jornada de Grace permite que ela conheça outras mulheres e, aos poucos, acontece aquela sororidade bonita. Ela começa uma batalha por mudanças na legislação da época. Sua luta leva a uma alteração no texto da Lei de Direitos Civis nos Estados Unidos, que mudará o futuro do feminino.

Liberdade

O filme é sobre liberdade e independência. Acabou por me fazer pensar no que vejo ao meu redor. As mulheres assumindo lugares e posições que antes não eram possíveis. Aliás, segundo os esotéricos, essa nova era que estaria começando, a Era de Aquário, seria governada por uma mulher. Já ouvi dizer que seria Nossa Senhora, e outros me disseram que é Maria Madalena. Não sei de nada disso, mas, claramente, a força feminina aparece liderando com capacidade múltipla buscando a desconstrução de uma sociedade patriarcal. Acredito que em algum momento encontraremos um equilíbrio.

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Além disso, na semana passada tive a oportunidade entrevistar a veterinária Patrícia Fittipaldi, ativista da causa vegana e criadora do Santuário das Fadas, um local que resgata e acolhe, principalmente, animais de fazenda vítimas de maus tratos, negligência e abuso. A conversa foi para o podcast Vivente Andante. A mulher dedica sua vida aos animais e é mais um desses exemplos que nos estimulam a seguir em frente quando balançamos nos desafios da vida. É a responsável por uma doce revolução na região serrana do Rio de Janeiro.

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