Para cariocas, o maior problema do Centro do Rio são os ambulantes

Dados divulgados pelas pesquisas do projeto Reviver Centro mostram o que a população quer mudar na Região Central da Cidade

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A segunda fase da consulta pública do Plano Urbano Reviver Centro, encerrada e divulgada nesta quarta-feira (24/02), mostra claramente que a população do Rio de Janeiro enxerga que o reordenamento de comércio de rua e ambulante é o maior problema da Região Central da cidade. Das pessoas que responderam a pesquisa, 33,24% sinalizaram esta resposta. É mais que o dobro do que o segundo item mais citado pela população entrevistada.

Em segundo lugar ficou a criação de espaços de parques para famílias, com 14.92% dos votos. Pontos como mercado e iluminação pública, hortas comunitárias, ciclovias e bicicletários também estavam na lista aberta ao voto de toda a população carioca pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano. A secretaria é dirigida pelo urbanista Washington Fajardo.

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Dados da consulta pública Reviver Centro

Ao todo, foram 3648 pessoas que responderam à pesquisa do período de 10 a 24 deste mês de fevereiro. Esta foi a segunda pesquisa realizada pela SMPU com relação a seu ambicioso projeto de revitalização da área central do Rio de Janeiro.

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A consulta pública do Plano Urbano Reviver Centro terá uma terceira fase, que inclui um projeto de lei complementar a ser apresentado à Câmara dos Vereadores. O projeto é tanto importante para o Prefeito Eduardo Paes, que ele decidiu criar um Gabinete de Crise para gerir a operação de mudar a cara do Centro, com o objetivo de atrair mais moradores para a região e restaurar a ordem urbana.

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12 COMENTÁRIOS

  1. Concordo!!
    Tem mais que acabar mesmo com a camelotagem, que enfeia, fere, suja e transforma o Centro da cidade numa verdadeira cloaca!!
    Eles tomaram as calçadas como se fossem propriedade exclusiva deles! Ninguém consegue dar dois passos sem ter que desviar! O calçadão central da Rua Uruguaiana está intransitável com vendedores, na sua maioria, estrangeiros, ocupando pelo menos 3/4 da largura da calçada!!
    Fora com eles!!!

  2. CAMELÔS ESPALHADOS NA ATUAL BANGLADESH, ANTIGA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.

    Isso é mais do que óbvio… esta displicência com o centro de nossa amada cidade, que foi transformado em uma enorme Bangladesh nos últimos quatro anos.

    Qualquer um que não tenha formação profissional alguma no resto do Brasil, vem para o Rio de Janeiro para ser camelô, vendendo muitas vezes mercadorias de origem bastante duvidosa, fazendo uma bagunça incrível, sujando as ruas da cidade, estendendo lençóis nos portões do histórico do recém renovado Campo de Santana para vender seus produtos – e fica tudo por isso mesmo.

    Na rua Uruguaiana e nas proximidades da Central do Brasil, você precisa ficar desviando das barracas ou dos lençóis (ou cangas) dos camelôs, que ocupam calçadas inteiras com a exposição de seus produtos. A gente, que paga tantos impostos, tem que andar pelo meio fio, enquanto esta bagunça generalizada se espalha pelos quatros cantos da cidade.

    Estas pessoas devem exercer este ofício de camelô em sua terra natal, e não vir para o Rio de Janeiro e literalmente acabar com o centro histórico da cidade, como elas vem fazendo há pelo menos quatro anos, com a conivência e o auxílio luxuoso do poder público carioca.

    Por outro lado, é mais do que evidente que os camelôs têm família e que precisam se sustentar, mas os camelôs precisam ter lugares específicos para trabalhar, têm quer ser devidamente cadastrados, com barracas e uniformes com o logo da prefeitura – enfim, com tudo feito da forma mais legalizada possível, e informando a origem de seus produtos à venda – para se evitar a pirataria, a venda de produtos ilegais e de mercadoria roubada.

    Alguém já viu camelôs aos pés da Torre Eiffel, nas proximidades da Estátua da Liberdade ou da Torre de Pizza, próximo ao Kremlin de Moscou, só para dar alguns exemplos ?

    E se alguém tiver a permissão de vender algo nas proximidades destes pontos históricos, terão que ser devidamente cadastrados pela prefeitura local, terão barraquinhas belas e bem padronizadas, com funcionários em bom uniforme, pois estas pessoas estarão expondo seus produtos nas vitrines (nestes pontos históricos) destas grandes cidades…

    Então, por que se permite esta invasão de hordas e mais hordas de camelôs no Centro Histórico do Rio de Janeiro, fazendo esta bagunça generalizada ? É preciso botar ordem na casa !!!

    Vai entender o que pensam estas pseudo autoridades ineficazes e incompetentes brasileiras, que pseudo administram nossas cidades e nosso País !!!

    O Brasil, para ficar péssimo, precisa melhorar muito ainda, especialmente com estes administradores de enésima categoria que temos em nossas cidades, que só pensam em roubar e encher os próprios bolsos, e que não têm a menor noção do bem comum, que não têm a menor noção do que é bom para o Brasil e para os brasileiros.

  3. Fiquei até surpreso desse ser o principal problema do Centro do Rio, porque para mim, até então era a violência. Eu ODEIO os ambulantes ocupando espaço, mas de nada adianta expulsa-los do Centro, pois a consequência é a miséria para alguns ou a transferência para outras áreas, como até mesmo os transportes públicos.

  4. Já passou da hora! Finalmente alguém quer limpar o Centro, um reduto de vagabundos, ambulantes que vendem tudo falsificado e muita mercadoria roubada. Para piorar, não tem espaço para pedestres, tem carros circulando, estacionamento nos dois lados da rua, Guarda Municipal NÃO TRABALHA há muito tempo, ou seja, tem muita pilantragem para contornar, mas desejo muito sucesso ao Prefeito Eduardo Pães.

    • Sem querer defender ambulante, mas compra quem quer. Outro dia eu mesmo vi um senhor vendendo um fone da Samsung por 10 reais. Em qual mundo um fone de ouvido da Samsung custa 10 pratas? Óbvio que é falso.. ou se é verdadeiro, é roubando. Agora se a pessoa resolve comprar, ingenuidade a dela se pensa que é original. E sim, muita mercadoria é roubada, por isso sou a favor de que existam apenas os camelôs autorizados!

  5. Pesquisa interessante.
    Deve ter sido realizada no interior de currais eleitorais.
    Para uma cidade com quase 7 milhões de habitantes, 3 mil entrevistas nem arranham a realidade.
    Vem aí mais uma cagada política.

    • Infelizmente a brasileiro pensa dessa forma, são tão desumanos, os camelos não estão nas ruas por brincadeira, a maioria tem filhos pra sustentar e aluguel e contas a pagar, aí vem esses guardas e levam tudo que compramos com. O nossos suor, cadê o prefeito, governador e presidente pra nos dar um serviço então, julgar é fácil, mas ninguém sabe o nosso sofrimento do dia a dia…. Antes de julgar procura ser empático

  6. Do jeito que tá eu vou, eu sou do centro estou morando em JPA condomínio com isso tudo que foi citado, uma m…., Vou tentar comprar uma casa pequena antiga que era loja e tá vazia agora, modernizo o interior, mantendo a fachada se ainda for exigência e vou voltar a ser feliz.

  7. O que o Centro e a região do Porto Maravilha precisam é de condomínios residenciais completos com varanda com vista para a Baía de Guanabara, 2 quartos, banheiro, sala, cozinha, condomínios com piscina, com área de lazer, garagem, etc. Cadê os lançamentos da Living e Cyrela no Centro e Porto Maravilha? Um shopping center de grande porte na Avenida Presidente Vargas ou na Francisco Bicalho também seria uma boa para movimentar a região e dar outra cara ao centro

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