Foi inaugurada nesta sexta-feira (28/05), no Parque Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, a Casa de Convivência Clara Nunes. A cerimônia contou com a presença do secretário municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, Junior da Lucinha; do secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere; e do subprefeito da Zona Norte, Diego Vaz. A iniciativa marca a retomada gradual das atividades desses espaços, que estavam fechados há mais de 1 ano devido à pandemia de Covid-19.
As Casas de Convivência oferecem atividades gratuitas para idosos a partir de 60 anos, com o objetivo de gerar impacto direto na promoção da saúde física, mental e emocional dos frequentadores.
A previsão é que a Casa Bibi Franklin Leal, na Tijuca, reabra daqui a 10 dias. Em seguida, será a vez da Casa Padre Velloso, em Botafogo, e, na sequência, a Casa Maria Haydee, na Gávea; a Casa Nana Sette Câmara, em São Conrado; a Casa Carmem Miranda, na Penha; e a Casa Dercy Gonçalves, em Santa Cruz.
Segundo Junior da Lucinha, as casas são importantes para o convívio dos idosos, que tanto precisam de atenção e sofreram com o distanciamento social nesse período de pandemia.
”Hoje é um dia importante porque estamos inaugurando uma Casa de Convivência no Parque Madureira com o nome de Clara Nunes, que tem toda a simbologia da Portela, de Madureira e de toda a Zona Norte. Nessas casas, temos psicólogos e nutricionistas, e são oferecidas várias atividades, como tai chi chuan, memória, artesanato e zumba. Enfim, é uma área onde os idosos convivem entre si, trocam suas experiências, fazem as atividades”, destacou, para em seguida complementar.
”Como as Casas de Convivência ficaram paradas por 1 ano, aumentou o número de idosos em depressão, que pioraram a diabetes e que a pressão ficou descompensada. A volta das casas vai dar mais qualidade de vida para eles”, concluiu.
A Casa Clara Nunes fica localizada dentro da sede administrativa do Parque Madureira e funciona de terça a sexta-feira, das 08h às 17h, e aos sábados, das 08h às 12h. Os requisitos para frequentar as casas são: ter 60 anos ou mais e já ter sido vacinado contra a Covid-19, com um intervalo de 15 dias após a segunda dose, apresentando a caderneta de vacinação.
Aulas de dança, artesanato, coral, memória e yoga serão feitas do lado externo dos espaços, seguindo todos os protocolos da Secretaria Municipal de Saúde. As medidas preventivas contra o coronavírus foram adotadas, como o uso obrigatório de máscaras em todas as atividades, além da disponibilização de sabão líquido e álcool gel.
As inscrições já estão abertas. Os interessados devem levar documento de identidade, CPF, comprovante de residência e três fotos 3×4, além da caderneta de vacinação.