Apesar dos frequentes relatos de abandono por parte do poder público, a Arena Carioca 3 e o Parque Radical de Deodoro, que foram sede dos torneios de canoagem/slalom e taekwondo/esgrima, respectivamente, nas olimpíadas do Rio, em 2016, já receberam mais 600 mil pessoas desde a realização dos jogos, segundo informou a prefeitura.
Nas instalações olímpicas, foram realizados 455 eventos durante o período. O gasto com concessionárias na Arena 3 é de aproximadamente R$ 302 mil/mês. E, no Radical, R$ 540 mil/mês, incluindo a manutenção do lago. A abertura da Olimpíada de 2016 completou três anos no último dia 5 de agosto.
De acordo com a prefeitura, o Parque Radical de Deodoro, teve o mato recentemente cortado pela Comlurb, o lago está limpo e o portão da casa de máquinas é controlado diariamente pela Guarda Municipal. Nos últimos 15 dias, foi realizada uma colônia de férias em parceria com o Sesc, atendendo cerca de 40 crianças por dia no período da tarde, de terça a sábado.
Quanto à pista de BMX, onde foram realizadas as provas de ciclismo, e que integra o Parque Radical de Deodoro, foram convocadas todas as entidades de administração da modalidade, Comitê Olímpico do Brasil (COB), Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecierj), para a busca de uma solução conjunta que permita uma melhor utilização do equipamento que, por oferecer elevado grau de dificuldade aos ciclistas, reduz a possibilidade de uso por iniciantes e jovens esportistas.
Após os Jogos Pan-americanos de Lima, o assunto será discutido em uma segunda reunião. Um projeto de recuperação já foi aprovado pela Rio Urbe e precisa passar pelo crivo do COB, da Confederação e da Federação.
