Nesta quarta-feira, 15/09, passará a ser exigido, para cariocas e turistas, o comprovante de vacinação contra a Covid-19 para entrar em locais de uso coletivo.
“Se a pessoa é de uma parte do Brasil e quer visitar o Rio para passar férias, agora em setembro ou outubro, será muito bem-vinda. Mas saiba que, para frequentar a cidade, será cobrada a sua carteira de vacinação”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, em novembro 90% dos adultos já terão completado o ciclo vacinal, chegando a uma “imunidade coletiva”. Portanto, a apresentação do “passaporte da vacina” poderá ser dispensada.
“[Os 90%] Promovem um cinturão de imunidade que protege quem não pode vacinar, como crianças. Não existe uma métrica que seja um senso comum na comunidade científica. Alguns falam de 70%; então 90% é muito seguro”, disse Soranz ao Blog do Edimilson Ávila.
O que serve como comprovante
– O comprovante exigido pela prefeitura pode ser apresentado da seguinte forma:
– carteira de vacinação digital do ConecteSUS;
– a própria caderneta física;
– papel timbrado da Secretaria Municipal de Saúde.
Quem só tomou a primeira dose e espera pela segunda aplicação também precisa apresentar o comprovante, provando que ainda não chegou o momento da segunda dose.
Quais locais de uso coletivo o comprovante será exigido?
– academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento e de condicionamento físico e clubes sociais;
– vilas olímpicas, estádios e ginásios esportivos;
– cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil e pistas de patinação;
– atividades de entretenimento, exceto quando expressamente vedadas;
– locais de visitação turística, museus, galerias e exposições de arte, aquário, parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in;
– conferências, convenções e feiras comerciais.
– O decreto determina que cada estabelecimento deverá realizar o controle de entrada, desde que não gere aglomeração.
Bares, restaurantes, shoppings e lojas não foram incluídos no decreto e têm entrada livre — desde que respeitando as regras de distanciamento social já em vigor.