Peça ‘Enquanto você voava, eu criava raízes’ chega ao Teatro Adolpho Bloch

A peça, que foi indicada em várias categorias na Cesgranrio e APCA, chega para uma temporada no Rio

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Foto: Divulgação

Os artistas André Curti Artur Luanda Ribeiro criaram a Cia Dos à Deux há pouco mais de 25 anos, na França, com uma linguagem que une dança, teatro, circo, artes cênicas, mímica e artes plásticas. “Enquanto você voava, eu criava raízes”, trabalho mais recente da dupla, traz essa combinação na forma de criar e conquistou prêmios na APTR e Shell, foi indicada em categorias na Cesgranrio e APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, além de participar de uma turnê de bem-sucedida pela França, no Festival de Avignon, e na programação da Bienal de Artes Némo 2023 e no Festival Cervantino em Guanajuato no México. Agora, a peça faz nova temporada no Teatro Adolpho Bloch, de 9 de janeiro a 23 de fevereiro de 2025.  

Em “Enquanto você voava, eu criava raízes”, o corpo é o guia da partitura e a fonte de leitura do trabalho. As cenas se completam em uma experiência que traz à tona alguns conteúdos do inconsciente coletivo e, ao mesmo tempo, reflete diretamente nas particularidades de cada um. Cada espectador é convidado a acessar o que há de profundo dentro de si, em assuntos a um só tempo singulares e universais. O corpo, o visceral, o medo, a solidão, a alma, a reconciliação, a luz, a cura, a morte, a vida. 

Desde sua estreia, há pouco mais de dois anos, o espetáculo já fez quase 200 apresentações no Brasil e no exterior e vem encantando plateias com cenas sem uma narrativa linear e afinadas milimetricamente, em uma relação precisa entre imagens, fisicalidade, virtuosidade e poesia. No palco, os artistas não dizem nenhuma palavra. Nesse trânsito entre linguagens, os significados também se apresentam diversos e chegam ao público em camadas múltiplas e plurais. Um espetáculo sensorial entre sonho e realidade, em que o público é lançado a um emaranhado de sombras e luzes, diante do imensurável, da imensidão e do mistério do abismo.

As imagens projetadas, criadas pelo diretor de fotografia Miguel Vassy e pela artista plástica Laura Fragoso, dialogam com a dramaturgia, assim como a música original criada por Federico Puppi ajuda a construir a magia desse universo. 

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