Nesta quinta-feira (07/01), o secretário municipal de Fazenda, Pedro Paulo Carvalho, publicou no Twitter que o pagamento do salário de dezembro dos servidores do Rio será feito nesta sexta (08/10), no quinto dia útil.
Ele destacou que a prefeitura encontrou em caixa apenas R$ 69 milhões, 8,6% do total para quitar a folha. Mas que, com arrecadação 16% acima do projetado para janeiro, o pagamento poderá ser feito no prazo. Ainda na sequência publicada no Twitter, ele fez uma crítica ao afirmar que “dinheiro de 2021 irá cobrir déficit de 2020“.
Confira a sequência publicada por Pedro Paulo no Twitter:

Em nota, a prefeitura do Rio confirmou a informação e reforçou que para o pagamento da folha salarial referente a dezembro de 2020, com valor líquido de 800 milhões de reais, só foi encontrado 8,6% do valor necessário no caixa da cidade – R$ 69 milhões. A nota ressalta ainda que dos 731 milhões para viabilizar o pagamento, foi preciso utilizar R$ 541 milhões de receitas arrecadadas já em janeiro de 2021.
“É irresponsável e assustador o que fizeram com as contas da cidade. É nosso
dever informar com transparência e de forma precisa. Mas não ficaremos
olhando para trás, vamos seguir um trabalho técnico, firme e coordenado para
reverter este quadro e, com a recuperação das finanças, traremos
tranquilidade ao servidor e melhores serviços ao carioca”, diz Pedro Paulo em nota.
A prefeitura também abordou sobre o 13º salário: “Assim como para o pagamento do salário de dezembro, também para a complementação do 13º salário, não foram deixados recursos em caixa. Estamos trabalhando para anunciar um cronograma viável de pagamento para os servidores municipais, após dimensionar o tamanho da devastação financeira deixada pela administração anterior, que inclui um gigantesco
déficit, mais 2 folhas de pagamento, somando 15 folhas para 2021, além de
todos os riscos fiscais no orçamento do ano.”
O prefeito Eduardo Paes (DEM) vinha dizendo que não seria possível pagar os salários até o quinto dia útil, ou seja, dentro do prazo. Ele, entretanto, sempre destacava que estava buscando formas de resolver a questão com urgência.
Esse Crivella foi um desastre a mais, diante de uma fieira de desastres.
Lembro-me que Cesar Maia, quando prefeito do Rio, teve que emprestar dinheiro para o governo do Estado.
Que diferença, hein, seu Crivella…