Pela primeira vez, Rio tem queda na curva de contágio do Coronavírus, diz Crivella

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Foto: Marcelo Crivella

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, afirmou nesta sexta-feira (15/05) que, pela primeira vez, a capital fluminense registrou diminuição na curva de contágio da população pelo Coronavírus.

O prefeito atribuiu a queda as medidas de isolamento e bloqueios mais rígidos, adotados pelo município nos últimos dias.

“As medidas que tomamos levaram a uma queda na curva que mede a velocidade de aceleração de contágio do novo coronavírus. E, mais que isso, mostram também uma tendência de queda” – disse Crivella.

O gestor municipal celebrou o dado positivo, mas defendeu que esse é o momento de não afrouxar as medidas de isolamento.

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A curva, que estava em 0.06, agora caiu para 0.04, e isso é uma grande vantagem. Mas alerto que a situação é mais ou menos como um regime, em que a pessoa tem 1m70 e pesa 100kg, mas quer voltar para os 70kg. Perder os primeiros 20kg é fácil, mas para os últimos 10kg, a luta é grande” reforçou.

Crivella disse também, que agora, mais do que nunca, a população precisa cumprir as medidas de só sair se for necessário e usando máscara, porque, assim, logo será cabível começar a abrir atividades na cidade.

“Nós estamos com a curva em 0.04. Se formos para 0.01, começaremos a voltar com as nossas atividades. Claro que, tendo leitos de retaguarda. Hoje, ainda temos fila de pessoas precisando de leitos, mas com todos esses respiradores que chegaram, vamos abrir centenas de novos leitos. Nos próximos dias, serão mais de mil. Aí, sim, com 0.01 na curva e leitos à vontade para atender quem ficar doente, poderemos voltar a trabalhar aos poucos afirmou.

O prefeito deu as informações após reunião do gabinete científico da Prefeitura na manhã desta sexta-feira (15/05). O gráfico da velocidade da curva de contágio é feito por Thiago de Moraes Moreira, economista e professor do IBMEC. O gabinete voltará a se reunir na segunda-feira (18/05).

Marcelo Crivella destacou que uma pandemia é medida pela velocidade de contágio. E uma pessoa, segundo dados internacionais e dos técnicos no Brasil, chega a contaminar três. Agora, com a queda na curva, em vez de contagiar três pessoas, uma pessoa está contagiando menos.

— O novo coronavírus, diferentemente de outros vírus, não fica flutuando no ar nem é zoonose, não é mosquito que transmite, como na dengue. Passa de humano para humano. Quando um humano parar de transmitir, acaba a pandemia – afirmou o prefeito.




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