Pela terceira vez desde o início da pandemia, RJ registra mais mortes que nascimentos

O Estado registrou 17.006 óbitos e 14.553 nascimentos, uma diferença de quase de 2.5 mil. Na capital fluminense, foram 6.331 óbitos e 4.936 nascimentos

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Cemitério São João Batista | Foto: Marcos Tristão

Pela terceira vez desde o início da pandemia, o Rio de Janeiro registrou mais óbitos do que nascimentos em um mês. Com cerca de 16 milhões de habitantes, o Estado registrou até a última sexta-feira (30/04) 17.006 óbitos e 14.553 nascimentos, uma diferença de quase de 2.5 mil óbitos a mais do que nascidos vivos.

Na capital fluminense, o fato se repete. Foram 6.331 óbitos e 4.936 nascimentos, contabilizando o oitavo mês com mais mortes que nascimentos.

Os dados preliminares constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País. Esses apontamentos são administrados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

De acordo com os dados do Portal da Transparência, a queda na diferença entre os nascimentos e os óbitos no Estado vinha ocorrendo de forma gradual ao longo dos anos, mas se acentuou de forma contundente com a pandemia da Covid-19. Em janeiro de 2020, esta diferença era de 5.662 registros de nascimentos a mais. Em maio do ano passado, o Rio vivenciou o primeiro mês com mais óbitos que nascimentos e o recorde negativo em sua história, com 3.335 óbitos a mais, fato que se repetiria em dezembro, com 2.897 falecimentos a mais do que nascidos vivos.

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Na capital, a realidade é semelhante, com uma diferença entre os dois atos que também vinha caindo ao longo dos anos, mas se acentuou com a chegada do novo coronavírus. Em janeiro de 2020 eram 1.555 nascimentos a mais. Já abril e maio de 2020 registraram os primeiros meses com mais óbitos do que nascimentos, fato que viria a se repetir nos meses de outubro, novembro, dezembro do ano passado, e janeiro e março deste ano.

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