Pelas Bandas do Rio: a cabeça aberta da Cabelera

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Pelas Bandas do Rio: a cabeça aberta da Cabelera

A Cabelera é tipicamente carioca, brasileira, daquelas bandas que viajam por diversos gêneros musicais e, com isso, criam algo original, novo. Pop, rock, samba, black music, r&b, reggae, por esses e por outros fios passa o som desse grupo de Jacarepaguá.

Apesar de soar como uma banda em sua essência, a Cabelera iniciou como um projeto solo.

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“Tudo começou com a necessidade de encontrar músicos para me acompanhar e desenvolver meu trabalho autoral. O Márcio [Castiga] passou a tocar comigo nesse outro projeto, em 2013, e indicou o Léo [Magdalena] para assumir a batera no início de 2014. Após esses primeiros meses, nós vimos que o trabalho ganhava forma e naturalmente nos tornamos uma banda de fato”, lembra Jean Ferreira, voz e guitarra.

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O fato de ser um grupo sem um gênero musical determinado é muito interessante, mas isso já causou problemas à banda: “Infelizmente todo o cenário musical sofre com a limitação de muitos organizadores, produtores e outros profissionais do meio que ainda insistem em rotular artistas e criam ‘guetos musicais’ que de nada ajudam a música ou as bandas independentes. Na verdade, essa atitude só incentiva o preconceito e cria um grande abismo para todos aqueles que fazem um trabalho plural, sem um único estilo definido. Já ficamos de fora de eventos por não ‘termos o perfil’ dos organizadores, que acham que uma banda de rock ou reggae deve corresponder ao estereótipo definido por eles”, afirma o baixista Márcio Castiga, que é proprietário do estúdio e luteria Castiga, em Jacarepaguá.

O nome Cabelera veio antes da banda, quando ainda era um projeto autoral de Jean Ferreira. Certa vez, uma menina chamou Jean dessa forma. Márcio Castiga começou a brincar e se referir ao companheiro de trabalho assim. Logo, o “apelido” pegou e quando a banda virou banda, o apelido virou nome.

Pelas Bandas do Rio: a cabeça aberta da Cabelera

“Em um ano e meio de banda, passamos por diversas experiências maravilhosas. Organizamos quatro edições do EnsaioAbertoCabelera, que nasceu justamente da falta de oportunidade e locais adequados para se apresentar e é algo mágico, assim como outros eventos que participamos. Fomos semifinalistas do Webfestvalda esse ano e tivemos a honra de tocar no palco da Fundição progresso para milhares de pessoas. Gravamos um live session na Toca do Bandido, que era um sonho antigo e estamos em processo de edição desse material. Creio que o maior feito da banda, além das músicas, é o fato de continuarmos juntos transformando sonhos em realidade todos os dias com a ajuda de grandes amigos e de todos aqueles que gostam e acreditam no trabalho”, frisa Jean, se referindo aos feitos da Cabelera.

O processo criativo da Cabelera, que lançou o EP Cores do Futuro – disponível no Itunes, Spotify e Deezer – é simples: Jean costuma chegar ao estúdio com uma música nova e, juntos, os três, entre ideias e acordes, finalizam a canção.

Sobre o EP Cores do Futuro, a resposta é bem positiva: “Conseguimos Levar nosso trabalho e tocar na Rádio Cidade em dois programas diferentes e participamos do Zoasom, na rádio Roquette Pinto. Muitas pessoas se identificam e curtem o trabalho e o fato de ter um EP disponível, nos abre portas para levar o som a novos lugares e pessoas. E essa entrevista é uma prova disso”, conta Márcio Castiga.

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Quais os planos futuros da banda? O Cabelera responde.

“Estamos finalizando um Live Session que foi gravado ao vivo na Toca do Bandido com 11 faixas autorias e uma versão, além disso, vamos produzir um clipe para música A Cidade que deve sair até o fim do ano. Temos muitas músicas prontas e queremos gravar um CD o mais rápido possível, mas ainda temos que trabalhar o EP até que possamos gravar um novo CD. Queremos muito abrir mais portas para levarmos o som para outras cidades e estados”.

Que essa Cabelera siga fazendo muitas cabeças por aí.

 

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