Nesta segunda-feira (31/01), os peritos médicos do INSS estão fazendo uma paralisação de 24 horas. O motivo é um pedido de melhores condições de trabalho. A entidade enviou, na última terça-feira (25/01), um ofício ao Ministério do Trabalho e Previdência informando da mobilização.
Junto ao documento, foi encaminhada também uma lista de reivindicações. Entre elas estão: recomposição salarial “relativa às perdas inflacionárias de 2019 a 2022, de 19,99%”; fixação do número máximo de 12 atendimentos presencias como meta diária; substituição das autoridades da Subsecretaria da Perícia Médica Federal; promoção imediata de concurso público para a recomposição dos quadros da Carreira, “cuja defasagem chega a 3.000 servidores”; e fim da “teleperícia” (Perícia Médica com Uso de Telemedicina ou Teleavaliação).
Muitos segurados que tinham perícia marcada enfrentaram problemas. No posto da Praça da Bandeira, por exemplo, as pessoas que acordaram cedo e foram fazer a perícia encontraram portões fechados e um aviso sobre a paralisação. A direção da unidade avisou que todas as 210 perícias previstas teriam de ser reagendadas.
Em nota ao portal de notícias “G1”, o INSS informou que, caso o médico perito não esteja presente para realizar o atendimento, a perícia será reagendada pelo próprio INSS para a data mais próxima, “sem que haja prejuízos financeiros para o segurado”. Disse ainda que respeita e reforça a importância do trabalho desenvolvido pelos médicos peritos de todo o País e está aberto ao diálogo para tratativas de melhorias. Mas, que acima de tudo, o INSS trabalha para que os brasileiros sejam atendidos com responsabilidade, segurança e dentro do prazo adequado para que recebam seus benefícios e direitos.