Personalidades historicamente do PSol lançam manifesto pró-Benedita da Silva

Manifesto em apoio à candidata do PT já tinha 200 assinaturas quando foi lançado neste sábado, às 15h, incluindo Wagner Moura e Gregório Duvivier

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Benedita da Silva - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Chico Buarque, Wagner Moura, Gregório Duvivier, Martinho da Vila, Teresa Cristina, Zé de Abreu, Ziraldo, Leoni, Otto, Cláudia Abreu, Leci Brandão e centenas de outras personalidades do Rio de Janeiro lançaram um manifesto em apoio à candidatura de Benedita da Silva (PT).

Lançado às 15h deste sábado (24/10), o “Manifesto contra a Desigualdade e pela Felicidade Carioca” afirma que “nunca foi tão urgente reconstruir e unir o Rio de Janeiro” e que “o único caminho é a prosperidade das favelas, dos bairros pobres e da população negra. É a redução da desigualdade, que ameaça a vida em todos os cantos.” E segue reforçando a importância de reduzir as diferenças: “A falta de coragem para encarar o flagelo da desigualdade mergulhou a capital cultural do país em uma onda de decadência econômica, insegurança e tristeza, que precisa ser interrompida – com a urgência de quem luta pela sobrevivência.”

Quando foi lançado, às 15h, o manifesto já contava com 200 assinaturas. Entre muitos outros signatários, estavam também Carol Proner, Djamila Ribeiro, Chico Diaz, Francis Hime, Emir Sader, Eliane Giardini, Paulo Betti, Julia Lemmertz, Daniel Dantas, Marilena Chauí, Lúcia Murat, Sílvia Buarque, Lucélia Santos, Wagner Tiso, Margareth Menezes, Antônio Pitanga, Sérgio Loroza, Celso Amorim, Guta Stresser, Hildegard Angel, André Fernandes,  ngela Vieira, Antônio Grassi, Tata Amaral, Bete Mendes, Biro do Cavaco e Carlinhos Vergueiro.  

As candidaturas de Benedita e de sua vice, Enfermeira Rejane, são apresentadas como “uma rara chance de interromper a escalada de exclusões que nos empurra para a tragédia“, pois “são duas pretas que disseram não ao racismo estrutural e chegaram até aqui em condições não só de denunciar as consequências dramáticas do preconceito racial e da covardia contra os pobres, mas também de atacar a raiz da injustiça“.

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A candidata do PT é chamada de “guerreira Bené” e é apresentada como a “a ponte da qual necessitamos para amparar os miseráveis, numerosos nas calçadas, e abrir os olhos de uma sociedade assediada pela mentira e pela tirania“. O texto lembra que Benedita foi apontada pela ONU como uma das 21 personalidades mundiais no combate ao racismo. 

O manifesto termina afirmando que “não é hora de distração das forças democráticas e progressistas do Rio de Janeiro“, pois, “desde o ocaso da ditadura militar, nunca estivemos tão ameaçados pela cegueira e pelo retrocesso“. Os artistas, políticos, pensadores, sindicalistas e lideranças comunitárias manifestam “gratidão à guerreira Benedita da Silva por assumir esta missão de paz” e pedem o voto “de todo eleitor que ama a cidade e o povo do Rio de Janeiro“. 

Depois de um dia de campanha no Renascença Clube e na comunidade Nova Brasília, no Alemão, onde encontrou mulheres e líderes do movimento negro, Benedita agradeceu a todos que assinaram o manifesto.

Estou emocionada e muito orgulhosa pelo apoio de tanta gente boa. Tenho certeza de que não vou decepcionar ninguém, pois nós vamos governar o Rio de Janeiro com a melhor equipe que gestores que esta cidade já teve. Precisamos ser muito eficientes para virar essa página de desigualdade, que tanto tira a paz da população.”

O manifesto está disponível no site de Benedita.

Benedita da Silva foi entrevistada pelo DIÁRIO DO RIO

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3 COMENTÁRIOS

  1. É hora da Deputada Benedita Silva virar esse jogo. Muito me decepcionou a posição do PSOL em não se coligar com o PT, tendo a Renata Souza como vice, sem querer considerar a Enfermeira Rejane.

    O PSOL faz a política de médio prazo para às eleições futuras em querer nos enfiar o candidato Presidenciável Ciro Gomes que a verdadeira esquerda não vai engolir essa. O PT tem história e tradição, e o PSOL saiu das costelas dele, e que precisa esperar o seu tempo certo para um voo solo. O PSOL vem fazendo o mesmo jogo político dos velhos e ultrapassados Partidos de Direita, a negociação por trás dos gabinetes. Não é hora de conchavo, o Rio de Janeiro precisa de soluções urgentes para amenizar o caos que se tornou o Brasil. Colocar a maioria na Câmara Municipal para a aprovação de projetos de interesse aos mais carentes.

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