Pesquisa aponta que 40% dos bares e restaurantes do Rio têm dívidas em atraso

Levantamento da Abrasel também mostra que maioria dos débitos são provenientes de impostos federais

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Foto: (Reprodução FDR)

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio de Janeiro (Abrasel RJ) divulgou em sua última pesquisa que 40% dos empreendedores estão com dívidas em atraso. Os dados, coletados no mês de junho, apontam que a maior parte desses débitos é com impostos federais, seguidos de fornecedores de insumos, taxas municipais, encargos trabalhistas/previdenciários, serviços públicos (como água, luz, gás, telefone), impostos estaduais, empréstimos bancários, fornecedores de equipamentos e serviços, e empregados .

A inflação é um fator que segue mantendo o cenário desafiador e dificultando a lucratividade. 47% dos estabelecimentos não conseguiram aumentar os preços nos últimos 12 meses, apresentando crescimento de apenas dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. E ainda, 43% realizaram reajustes conforme ou abaixo da inflação e apenas 11% reajustaram acima da mesma.

Ainda de acordo com o estudo, mais de dois terços das empresas operaram sem lucrar no mês de maio. Sendo que destas, 22% operaram em prejuízo e 44% em equilíbrio. Apenas 34% obtiveram lucro. Comparado ao mês de abril, para 37% o faturamento de maio foi superior, para 25% foi equivalente e para 30% foi inferior.

Esses resultados negativos chegam junto a um momento crítico, em que se discute a regulamentação da reforma tributária, incluindo a adoção de alíquotas mais altas para produtos muito consumidos em bares e restaurantes, como as bebidas adoçadas com açúcar.

Em um setor já altamente fragilizado e que luta constantemente para a manutenção de preços acessíveis ao consumidor final, a proposta do aumento das alíquotas para bebidas açucaradas pode agravar ainda mais os resultados negativos. Se o açúcar, item de cesta básica, é isento de impostos, ele não deve ser tributado apenas por ser utilizado em preparos de bebidas”, diz Pedro Hermeto, presidente da Abrasel RJ.

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1 COMENTÁRIO

  1. A declaração final é deprimente, o país caminha para uma epidemia de diabetes e o pobre empresário não quer que taxem produtos nocivos a saúde como refrigerantes porque vai pesar no bolso dele. É impressionante, só pensam neles mesmos, não no bem do povo brasileiro!

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