Pesquisa do ISP mostra que Rio é a cidade com o maior número de registos de estupros de crianças por padrastos

A análise do período entre 2018 a 2021, mostrou que 994 crianças foram estupradas por padrastos, sendo que 2018 foi o ano com o maior registro de casos

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Dos 92 municípios fluminenses, 81 registraram casos de estupros praticados pelos padrastos / Reprodução: Internet

Um levantamento realizado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) constata que o Rio de Janeiro vive uma tenebrosa rotina de estupros de crianças cometidos pelos seus respectivos padrastos. Em 2021, foram registrados 257 boletins de ocorrência relacionados ao crime; as vítimas eram meninas e meninos, de 0 a 11 anos. Os padrastos, segundo o ISP, são os abusadores sexuais mais frequentes das crianças. Os dados, que são do jornal O Globo, foram obtidos junto ao Instituto de Segurança Pública (ISP), via Lei de Acesso à Informação.

A análise do perído entre 2018 a 2021, mostrou que 994 crianças foram estupradas por padrastos, sendo que 2018, foi o ano com o maior registro de casos: 271. O ano de 2021, por sua vez, contou 257 ocorrências, o que representa um aumento de 3,2% em relação ao ano anterior. No total de casos avaliados, as meninas são as vítimas preferenciais dos criminosos: 911 casos, contra 83 vítimas do sexo masculino.

A cidade do Rio de Janeiro é a líder de registros de ocorrência de tal crime: 229 casos. A região com maior número de ocorrências foi a Zona Oeste. Em Campo Grande foram 34 crianças vítimas de estupro padrasto, seguida de Santa Cruz, com 30; Guaratiba, com 21 casos; e Senador Camará e Santíssimo, com 14 e 13 ocorrências, respectivamente.

Depois da cidade do Rio, os municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São Gonçalo e Magé são as regiões com o maior número de registros de ocorrências. Dos 92 municípios fluminenses, em 87, foram verificados pelo menos 1 caso de criança estuprada pelo padrasto, entre 2018 e 2021.

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No que diz respeito às idades das crianças violentadas, dos 994 registros avaliados, um terço das crianças agredidas tinha entre 9 e 11 anos; 233, entre 0 e 5 anos; e 51 delas eram bebês entre 0 e 2 anos. Ainda segundo dados do ISP, 607 vítimas eram crianças pardas ou negras. Em 93% dos registros, a casa das vítimas é o local onde ocorreu o estupro.

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