Pesquisa indica que 54% dos moradores de favelas do Rio ficaram desempregados na pandemia

Levantamento é do coletivo Movimentos e analisou o impacto da pandemia entre os moradores do Alemão, da Maré e da Cidade de Deus

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Foto: Reprodução

De acordo com pesquisa realizado pelo Coletivo Movimentos, cerca de 54% dos moradores de favelas do Rio de Janeiro, que tinham emprego formal perderam seus postos de trabalho durante a pandemia da Covid-19. O levantamento Coronavírus nas favelas: a desigualdade e o racismo sem máscaras” analisou dados sobre perfil socioeconômico, violência, Covid-19 e acesso à saúde, uso de drogas e impactos da pandemia na saúde mental dos moradores da Cidade de Deus e dos complexos do Alemão e da Maré.

Durante os meses de setembro e outubro de 2020, os pesquisadores ouviram 955 pessoas dessas comunidades. O estudo será lançado nesta segunda-feira (27/09). O objetivo, é provocar o poder público a oferecer serviços e dignidade aos moradores das regiões mais pobres da cidade.

Outro dado revelado, é que em média, há três pessoas por cada quarto nas casas das favelas. Com isso, mais da metade (54%) dos entrevistados não conseguiu fazer isolamento social.

Especificamente em relação à saúde, entre os entrevistados, 93% afirmaram conhecer alguém que teve Covid e 73% souberam de alguém que morreu da doença. Por outro lado, 37% dos moradores das favelas carioca que precisaram de atenção médica, não conseguiram atendimento em equipamento público de saúde.

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Índice preocupante também é relativo ao acesso à higiene pessoal. A dificuldade do acesso a água foi um agravante para os moradores de favelas que tentavam manter as regras de higiene pessoal para combater o coronavírus. A pesquisa revelou que 63% dos entrevistados afirmaram ter ficado sem água em algum momento da pandemia. Além disso, a falta de água faz parte da rotina de 37% dos moradores destes locais.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!
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