Pesquisa revela que empresas preferem “usar” do que comprar equipamentos de infraestrutura tecnológica

Mais da metade das empresas consultadas já atua no modelo híbrido

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A Simpress, empresa especializada em terceirização de equipamentos de tecnologia, realizou um levantamento com cerca de 150 líderes de tecnologia de grandes empresas brasileiras durante o evento CIO Brasil, organizado pelo IT4CIO, e o resultado demonstra que a maioria já atua no modelo híbrido de contratação de infraestrutura de TI. Ou seja, parte de seus hardwares é própria e parte é gerenciada por empresas terceiras através do modelo de outsourcing com gestão completa já inclusa.

Essa é uma tendência sem volta, avalia a Simpress, que atua nesse mercado há 20 anos. Segundo a companhia, são vários os fatores que levam as empresas a priorizarem o outsourcing, locando a maior parte dos equipamentos de TI. Entre eles, a flexibilidade para aumentar o volume dos equipamentos de uma hora para outra, a economia gerada, a facilidade de manutenção e atendimento aos usuários, o foco da equipe de TI em atividades core, o gerenciamento mais efetivo do parque e até o descarte correto dos equipamentos, ao final do seu ciclo de vida. 

Cerca de 55% dos entrevistados afirmaram que suas empresas trabalham com modelo híbrido nos escritórios alugando e comprando equipamentos, 23% fazem outsourcing e 22% compram os equipamentos e soluções.

Em relação aos equipamentos, o outsourcing de impressão é utilizado por 26,4% da amostra, seguido pela locação de notebooks e desktops (25,4%) e pelo aluguel de smartphones e tablets (19,4%).

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O gráfico que ilustra essa matéria mostra qual a prioridade das empresas em relação aos equipamentos no modelo do outsourcing.

A dificuldade em gerenciar o parque de equipamentos é o principal motivo que leva à adoção do modelo de outsourcing, que libera os gestores dessa tarefa, proporcionando mais eficiência e agilidade para os negócios.

Entre os principais desafios encontrados pelos gestores, o maior é ter a gestão do parque instalado dos equipamentos de TI (34%), seguido pela dificuldade em gerenciar mais de um fornecedor (15%) e pela falta de tempo do time de TI para gerenciar a infraestrutura (17%).

“A tendência do ‘usar’ versus o ‘ter’ invadiu recentemente a vida pessoal e ganhou um novo impulso, também, na área corporativa”, explica Paulo Theophilo Moreira, diretor de Marketing da Simpress.

WhatsApp como ferramenta de atendimento

Segundo o executivo, o crescimento do modelo de outsourcing para smartphones e coletores de dados, foi impulsionado, principalmente, pelo varejo e pelas operações de e-commerce. “Muitos varejistas adotaram o WhatsApp como ferramenta de atendimento ao consumidor e de vendas, mas não dispunham de equipamentos suficientes para todos os vendedores e precisavam de uma gestão e monitoramento do parque mais eficiente. Já nas empresas de e-commerce, a automação para acompanhar o crescimento do setor foi essencial e os coletores de dados, por exemplo, tiveram papel fundamental para garantir o controle dentro dos centros de distribuição e a rastreabilidade das entregas”, explica Moreira.

Para essa e outras histórias, siga meu Instagram @marketingeoutrashistorias

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Renata Granchi
Renata Granchi é jornalista e publicitária com mestrado em psicologia. Passou pela TV Manchete, TV Globo, Record TV, TV Escola e Jornal do Brasil. Escreveu dois livros didáticos e atualmente é diretora do Diário do Rio. Em paralelo, presta consultoria em comunicação e marketing para empresas do trade.
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