Pesquisa revela queda de 14,3% no consumo das classes C e D no Rio no mês de fevereiro

Ainda sobre o Rio de Janeiro, a pesquisa de hábitos de consumo, no entanto, revelou uma tendência oposta relacionada aos segmentos: prestadores de serviços, com acréscimo de 11%

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Foto: Reprodução

A Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander, identificou um recuo de 3% no padrão de consumo das classes C e D no Brasil. O Rio de Janeiro acompanhou a retração nos hábitos de consumo dos outros estados, apresentando uma queda de 14,3% em relação ao mês anterior – janeiro. Os setores de diversão e entretenimento e hotéis e motéis foram os mais impactados, com recuos de -28% e -22%, respectivamente. O setor de serviços também apresentou queda na consumo da ordem de com -10%; bem como companhias aéreas e drogarias e farmácias, apresentaram queda de queda de -8% cada.

Todas as regiões do território nacional registram recuos no consumo, com a região Norte apresentando o resultado mais desfavorável, com -12%. O Centro-Oeste fechou com redução de 9,3% no consumo; seguido do Sul e Nordeste, com quedas de 5,8% e 5,5%, respectivamente, tendo a região Sudeste apresentado a menor variação: 2%. O levantamento é realizado mensalmente e tem como objetivo traçar o perfil dos consumidores das classes C e D do Brasil.

Ainda sobre o Rio de Janeiro, a pesquisa de hábitos de consumo, no entanto, revelou uma tendência oposta relacionada aos segmentos: prestadores de serviços, com acréscimo de 11%; transporte automóveis e veículos, todas com acréscimo de 7%; e combustível, com incremento de 6%.

As variações no padrão de consumo das famílias brasileiras refletem, na avalição, Luciana Godoy, CEO da Superdigital Brasil, um realinhamento dos orçamentos diante do início do ano.

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 “As classes C e D sentem mais os efeitos das grandes contas do início do ano, como IPTU, IPVA, material escolar e pagamento de compras parceladas feitas para as festas. Além disso, com o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, o orçamento mensal fica sobrecarregado”, afirmou a executiva.

Em âmbito nacional, segundo a CEO da Superdigital, os setores que registraram quedas consideráveis no consumo foram: diversão e entretenimento, com -15%; drogaria e farmácia, com -9%; hotéis e motéis, recuo de -8%, rede online, queda de -6%; e serviços e supermercado, com retração de -3%.

Seguindo uma tendência favorável, ou seja, apresentando alta no padrão de consumo das famílias avaliadas no território nacional, estão: companhias aéreas, com elevação de 16%; lojas de roupas, automóveis e veículos e telecomunicações, todas apresentando índice de acréscimo de 1% cada.

Diante do cenário apresentado, a executiva ressalvou: “Não podemos esquecer que registramos um consumo bastante relevante dessa fatia da população em dezembro de 2021 e é natural que agora ocorra um ajuste de orçamento”.

O levantamento da Superdigital demonstrou ainda que os gastos com supermercado consomem boa parte da renda das famílias brasileiras avaliadas: 37%; seguido de restaurantes, com 13%; lojas de artigos diversos e combustíveis, com acrescimentos da 11% e 7%, respectivamente.

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