Apesar do avanço do pré-sal na Bacia de Santos, a Bacia de Campos, situada entre o litoral do Rio de Janeiro e Espírito Santo, ressurge como prioridade nos investimentos da Petrobras. A companhia busca aumentar suas reservas na região em um cenário de incertezas sobre a obtenção da licença ambiental para explorar a Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, uma área promissora no litoral norte do Brasil. A licença foi negada anteriormente, e, na semana passada, um parecer técnico do Ibama recomendou a rejeição do recurso da Petrobras. Antes de decidir, o órgão solicitou novas informações à estatal, que está em fase de resposta.
Em resposta ao impasse, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, tem reforçado a estratégia de acelerar os investimentos na Bacia de Campos, onde a empresa desenvolveu tecnologia de produção em águas profundas que a colocou no cenário global do petróleo. A Bacia de Campos, uma das principais fronteiras petrolíferas do Brasil, fez a produção da Petrobras saltar de 200 mil barris diários para 600 mil entre 1974 e 1984.
Aposta em técnicas de revitalização e reaproveitamento de plataformas
Chambriard destaca o potencial de recuperação da Bacia de Campos, indicando que a área pode render, com as novas tecnologias, volumes semelhantes ao total extraído desde os anos 1970. A estratégia inclui a exploração de novos poços, a revitalização de poços maduros e o reaproveitamento de plataformas anteriormente programadas para aposentadoria. “A produção de Campos tem hoje um fator de recuperação de 17% no seu total. Entendemos que pode produzir nos próximos 40 a 50 anos quem sabe a mesma quantidade de petróleo que produziu até hoje. Estamos voltados para o aproveitamento da Bacia de Campos,” disse Chambriard.
Não é Foz do Amazonas. E a plataforma continental oceânica Amapá. Já está reservada para explorac6ai predatória que a Petrobrás também pratica para aD Shell e seus laranjas.