PMDB do Rio de Janeiro com problemas

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pmdbTenho minha linha ideológica assumida, e não tenho nenhum problema com quem está em outro espectro, respeito o PSol, algumas figuras do PT, do PDT (tem diminuído bastante). Mas o PMDB, bem a linha deles é estar no poder, seja quem for.

 

Então esta análise que hoje o Cesar Maia (DEM) trouxe em sua newsletter pode até ser uma boa notícia para o Rio de Janeiro. Para o ex-prefeito o estilo do governador Sergio Cabral (PMDB) não ajudou na construção de um sucessor e, apesar de possuir a prefeitura da Capital, seu partido perdeu na maior parte do estado.

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PMDB DO ESTADO DO RIO EM PROCESSO DE DESINTEGRAÇÃO!

1. Paradoxalmente, no mesmo ano da reeleição com amplíssima margem de votos do governador do PMDB-RJ, a eleição-2010 deu claros sinais de esgotamento e risco de desintegração do PMDB-RJ até 2014. O estilo relações-públicas do governador, seu líder mais importante, não leva à formação de quadros. Não tem sucessor, até porque seu vice não tem "punch" de campanha. Seu líder partidário e ex-presidente da ALERJ, provavelmente não terá o mesmo entusiasmo sem condução de máquina.

2. O PMDB, na região metropolitana, tem apenas a prefeitura de Queimados. Os grandes municípios estão com o PDT, PT, PR e até PSDB. Na capital, o PMDB é transgênico. Deputados federais orgânicos do PMDB só foram eleitos 3, e a bancada estadual foi reduzida  em um terço.  No norte, a força do PR se manteve. Nos maiores municípios das regiões Serrana e Sul, a presença do PMDB é pontual. O fenômeno conhecido na política como ‘desgaste de material’ está cada dia mais evidente.

3. Na prática, a lua de mel com o governo federal só trouxe benefícios ao PT. O PT -pré-Lula- havia desintegrado no Estado todo, incluindo a capital. O governador do PMDB adora um "pas de deux" com o PT, o que legitima seus atos e lhe dá um envoltório progressista. Mas quem avançou nesse balé foi o PT. Elegeu um senador que desponta como favorito em 2014. Elegeu a maior bancada orgânica de federais, com 5 deputados. E, como se sabe, é um ótimo parceiro no processo eleitoral, e depois governa…, com os seus.

4. Depois de uma queda eleitoral entre 2004 e 2006, os deputados evangélicos voltarão a ter uma enorme expressão no Estado, incluindo pela primeira vez a capital. Reelegeram seu senador. A esquerda light avançou com o PSOL nos bairros de "classe média" da capital, tanto com seu deputado federal -o mais votado na capital- quanto com seu estadual, segundo mais votado na capital. O DEM-PSDB, também na capital, com votação igual a do PSOL, ficaram como terceira força na eleição barômetro que é a de deputado federal.

5. As denúncias vazadas pelo PT-RJ sobre o PMDB-RJ, em órgãos federais e até estaduais, só fazem reforçar este processo no estilo…, muy amigos. Mas há tempo. Tempo para revitalização das forças políticas que foram debilitadas. E tempo para o desgaste dos vencedores. Estar no governo é sempre um risco. E o jogo é jogado. São muitos times em campo. E há tempo.

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