Pneumologista da Fiocruz diz que medidas de restrição são necessárias

“Não somos uma ilha, estamos cercados de estados no pico. As medidas são necessárias”, disse Patrícia Canto

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Foto: Reprodução/Diário do Rio

Na última quarta-feira (10/03), o DIÁRIO DO RIO recebeu a pneumologista da Fiocruz Patrícia Canto para falar sobre a situação da Covid-19 no Rio de Janeiro. Ao longo da live, foram discutidos os mais diversos temas relacionados à pandemia, desde contágio e medidas de prevenção, até volta às aulas e vacinação.

Quando questionada sobre como está a situação do Rio atualmente e sobre as medidas adotadas pela Prefeitura, Patrícia explicou que não vivemos o pior momento da pandemia, mas que a situação é muito preocupante, pois muitos estados estão no pico da doença e, portanto, as restrições são necessárias.

A cidade e o estado do Rio de Janeiro não estão exatamente no pior ponto da pandemia, vivemos situações piores no ano passado, logo no início, abril, maio… mas nós não somos uma ilha, então estamos cercados de estados onde é o pico da doença, onde o número de casos é altíssimo nesse momento. O país todo está vivendo um momento muito delicado da pandemia, então acho que as medidas foram muito acertadas”, explicou.

A pneumologista ainda lembrou que a única forma de prevenção que temos é o distanciamento social, por mais que seja algo chato: “A única forma que temos é diminuir o contato das pessoas, então infelizmente, vamos dizer assim, é uma medida anti social, mas realmente não é o momento para isso, pois é uma situação muito muito preocupante […] A gente tem com o que se preocupar, nós não podemos esperar não ter vaga em leito para cumprir as medidas mais duras, nós temos que prevenir”.

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Sobre a vacinação, Patrícia explicou que tanto a Coronavac quanto a vacina de Oxford/Astrazeneca, que tem parceria com a Fiocruz, são seguras e eficazes e destacou quão importante é que as pessoas se imunizem.

Ela, que faz parte do grupo que elaborou as orientações da Fiocruz quanto às escolas, explicou que cada unidade tem uma necessidade diferente e, por isso, além dos cuidados básicas para prevenção, cada escola deve identificar suas necessidades e criar medidas específicas.

Confira a entrevista completa com Patrícia Canto:

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