Podas de árvores feitas na Cidade Nova para construção de consulado assustam pessoas que frequentam a região

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Uma denúncia anônima foi feita ao DIÁRIO DO RIO nesta segunda-feira, 21/02. O leitor, que preferiu não ser identificado, contou sobre como viu com espanto as podas de árvores realizadas na Rua Madre Tereza de Calcutá, na Cidade Nova. O local, com muitas sombras, se tornou uma rua bem menos verde e fresca, como pôde checar a reportagem do DIÁRIO DO RIO.

Entramos em contato com a Fundação Parques e Jardins (FPJ), e em resposta, a instituição alegou que houve podas no local, porém, que novas mudas serão transplantas após a realização de obras na Praça Irmãos Bernadelli e em ruas adjacentes ao local.

Antes
Depois

A FPJ ainda falou sobre o motivo das podas, “A Fundação Parques e Jardins informa que se trata de uma supressão autorizada pela autarquia para a construção de novas instalações do Consulado dos Estados Unidos no local. O Consulado adquiriu, junto à prefeitura, uma grande área pertencente ao PREVI-RIO, e a Praça Irmãos Bernardelli foi cedida em caráter temporário como área de apoio, sendo prevista a devolução da praça devidamente reconstruída após a construção do Consulado. Está prevista a supressão de 83 árvores e palmeiras, com o transplante de outras 31, e um plantio compensatório previsto de 888 árvores, sendo que a este total serão acrescentadas mais 226 árvores em caso de insucesso da operação de transplantar.”

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A transplantação será feita na Rua e em outros lugares afetados pelas podas, contudo, isso não deixa de ser um problema no estado do Rio de Janeiro.

Segundo o ambientalista Sergio Ricardo, do Movimento Baía Viva, “todos os últimos sucessivos governos municipais, além de terem esvaziado e desmantelado a Fundação Parques e Jardins (FPJ), instituição centenária de reconhecida capacidade técnica, vêm adotando as podas assassinas como um ‘padrão’ (equivocado e criminoso) de política pública”.

Mesmo tendo um motivo para o corte de arvores na região, ainda não se sabe porquê árvores em uma rua, sem ligações com a obra, foram cortadas, o que não foi explicado pela FPJ.

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Estéfane de Magalhães

Estudante de comunicação social. "Para cada ser deve haver um bem, conforme a natureza ou a essência do respectivo ser".

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Ver comentários

  • Isso não foi "poda" e sim um extermínio das árvores junto a calçada, agora só resta olhar fotos, pois não acredito que haverá compensação pelo que aconteceu. Triste!

  • Aqui no Castelo (Centro, a uma quadra do atual consulado americano) estão matando as árvores. Com a reforma de um edifício entre a Av. Beira-Mar e a Presidente Wilson, quase todas as árvores que lá haviam foram cortadas. No outro lado da rua, próximo à esquina da Av. Calógeras com a Presidente Wilson, outras duas morreram, e suspeita-se que tenham sido envenenadas pelo condomínio adjacente (ou algum estabelecimento localizado neste), pois em frente ao prédio vizinho há outra grande árvore que permanece saudável e frondosa, mas só as duas em frente ao primeiro morreram.

  • ONDE TEM QUE HAVER A PODA, NÃO HÁ.
    O CONDOMÍNIO SANTOS DUMONT (PORTUGUESA/ILHA DO GOVERNADOR) ESTÁ COM TODAS AS AMENDOEIRAS PODRES. CONSTANTEMENTE É UM TRONCO QUE QUEBRA, VÁRIOS GALHOS CAINDO, ETC. AS PESSOAS CORREM RISCOS LÁ. VAI DAR B.O. ISSO AÍ!!!