Nesta quarta-feira (13/07), policiais militares da Unidade de Policiamento Ambiental do Parque Estadual dos Três Picos, na Região Serrana do Rio de Janeiro, estiveram no Cemitério Municipal Carlinda Berlim, em Teresópolis, e encontraram diversas irregularidades.
A equipe da 5ª UPAm procedeu ao local, situado no bairro Fonte Santa, por meio de informações oriundas do programa Linha Verde, do Disque Denúncia, e conseguiu constatar cinco salas, um porão e um quarto com diversos restos mortais alocados de forma inadequada.
Por lá, foi feito contato com o administrador do cemitério, que disse não ter nenhuma licença ambiental para operar. Em seguida, foi apresentado aos agentes um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), do Ministério Público, de 2006, onde foram encontradas diversas cláusulas não cumpridas pelo órgão administrador do cemitério municipal.
Ainda no momento da fiscalização, os policiais observaram o lançamento de resíduos oleosos oriundos de uma das salas de armazenamento de restos mortais diretamente ao solo, contaminando, assim, a vegetação local e possivelmente o lençol freático.
Na necrópole, não havia tratamento de chorume, sendo que algumas partes não eram impermeáveis e não havia drenagem de água pluvial, o que poderia acarretar novamente na poluição do solo e doenças aos próprios funcionários da empresa e à população da Comunidade da Fonte Santa, que fica ao lado. Com base nos artigos 54 e 60 da lei de crimes ambientais, a equipe da 5ª UPAm procedeu à 110ª DP, onde a ocorrência foi registrada.
É esse o destino do defunto que não tem a sua exumação feita pela família no prazo de 3 anos após a morte.
Vira mistura.