Polícia Civil e Procon-RJ realizam operação e 09 agências de veículos são autuadas

Todas as lojas vistoriadas apresentaram irregularidades nas suas ofertas online, tanto em sites próprios, como em sites destinados a anúncios de venda de automóveis

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Na manhã de 02/03, policiais civis da DECON e agentes do PROCON/RJ, realizaram ação fiscalizatória em diversas agências de compra e venda de veículos na avenida Intendente Magalhães. Os procedimentos investigativos foram iniciados após diversos consumidores terem procurado a Polícia Civil relatando irregularidades nos estabelecimentos. 

Verificou-se que diversos financiamentos de crédito foram feitos irregularmente, sem a anuência do consumidor. Em alguns casos, o valor solicitado pelo cliente era duas vezes menor que o efetivamente contratado, acarretando, com isso, uma dívida fraudulenta e desproporcional. 

Em outros casos, o documento assinado pelo cliente no momento da solicitação de crédito, não era o mesmo enviado para as financiadoras, o que em alguns casos  o empréstimo saia em nome de terceiros não participantes da relação contratual.
Além das irregularidades criminais, a presente ação visa apurar irregularidades administrativas praticadas pelos comerciantes.

Todas as lojas vistoriadas apresentaram irregularidades nas suas ofertas online, tanto em sites próprios, como em sites destinados a anúncios de venda de automóveis. Constatado indício de propaganda enganosa, o valor dos veículos informados na internet era o correspondente à parcela a ser financiada e, somente ao final, com letras miúdas, era informado que deveria ser acrescentada uma entrada ao valor. Todas as publicidades induziam o consumidor a acreditar que o preço informado era do carro à vista. No entanto, os fiscais constataram que no momento de formalizar a compra, havia outro valor de tabela para cada veículo. Além disso, nenhuma loja exibia os preços dos veículos, e as informações no site não eram passadas de forma clara ao consumidor.
No site de uma das lojas fiscalizadas, o Renault Sandero era anunciado por um valor em torno de 36 mil reais, no entanto, na loja, o valor de tabela era cerca de 52 mil à vista. Numa outra, o Renault Duster era ofertado por aproximadamente R$56 mil, mas o seu valor real à vista na loja era quase R$81 mil. 

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Outro problema constatado em um dos locais, foi na hora da formalização do contrato. Caso o veículo fosse parcelado, o custo efetivo total do carro pulava para quase R$90 mil, mas isso não era informado ao consumidor. O contrato incluía o valor do parcelamento sem incluir os juros pagos à financeira, exibindo somente o valor das parcelas (cerca de 1700 reais) e a quantidade das prestações (48). Caso o consumidor não fizesse essa conta, acreditaria que o valor pago era cerca de R$53 mil e não os mais de R$88 mil, que representa o valor do financiamento somado à entrada.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Passei por essa situação, fui realizar a compra de um carro, passei algumas informações pelo WhatsApp me informaram que meu CPF tinha sido aprovado um Onix 2019 dando meu Palio 2008 ficaria 48x 749,00
    Mas chegando na loja não tinha o Onix me levaram para ver um Logan 2020 até gostamos aí o gerente da loja pediu para vermos um prisma para ficar em stand by, após algumas HR na loja o gerente me chamou e pediu para eu arrumar um avalista pq o banco já havia aprovado a compra porém precisava só precisava desse avalista ao qual o gerente informou que ele só ficaria como meu avalista no período de 3 meses o próprio gerente me informou que o nome que estava no documento do meu Palio já estava aprovado pelo banco era só eu pedir o ok. Dele assim fiz, foi tdo aprovado segundo o gerente porém necessitava da assinatura do suposto avalista o gerente se prontificou em vir até a casa do avalista fazer todo procedimento até aí tudo bem depois de 5 dias que pegamos o carro o banco ligou para o avalista informando que o carne iria chegar em sua casa, oiiiiii como assim quem comprou foi eu o carro e o gerente me garantiu que toda negociação sairia em meu nome, aí como a compra foi realizada no nome do avalista e o mesmo nunca foi a loja tentamos realizar a devolução pq o código do consumidor me ampara em até 7 dias corridos para arrependimento, ao chegar na loja para realizar a rescisão do contrato o gerente não quis aceitar e até hj não responde os meus e-mail….nunca mais entro em agência sem um advogado ao meu lado. Durmo e acordo com dor de cabeça ?

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