Polícia Federal prende homem que contrabandeava equipamentos bélicos para facção no Rio

A Polícia Federal prendeu um homem acusado de contrabandear fuzis, drones e equipamentos bélicos para uma das maiores facções criminosas do Rio de Janeiro. A Operação Bisturi também cumpriu mandados de busca e apreensão.

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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) prendeu, na terça-feira (11), um homem acusado de contrabandear e fornecer equipamentos bélicos e táticos para uma das maiores facções criminosas do Rio de Janeiro. A prisão aconteceu durante a Operação Bisturi, realizada em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), a Secretaria de Polícia Civil e a Polícia Militar.

O criminoso era responsável por selecionar, comprar e distribuir armas e dispositivos eletrônicos ao líder da organização. Entre os equipamentos fornecidos estavam fuzis, bloqueadores de sinais, comunicadores de longa distância e drones, utilizados para monitorar a polícia, fortalecer áreas dominadas e atacar facções rivais.

Prisão e histórico criminal

O suspeito foi preso no Fórum Federal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, por meio de mandado de prisão preventiva expedido durante a investigação sobre a atuação da organização criminosa. Ele pode pegar até 10 anos de prisão.

Essa não foi a primeira vez que o investigado foi detido. Em 2024, ele foi flagrado retirando uma remessa de um “fuzil antidrone” contrabandeado e fornecendo drones equipados com granadas, usados em ataques contra rivais na disputa pelo controle da região da Penha, na Zona Norte do Rio. Na ocasião, ele recebeu liberdade condicional com medidas cautelares, incluindo o compromisso de comparecer à Justiça.

Cumprimento de mandados e Operação Bisturi

Além da prisão, a operação também cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Nova Iguaçu, na comunidade Buraco do Boi, onde o suspeito mantinha atividades ilícitas.

O nome “Operação Bisturi” faz referência à precisão com que o grupo criminoso utilizava drones para lançar explosivos em alvos específicos, semelhante a intervenções cirúrgicas.

As investigações continuam para identificar outros envolvidos no tráfico de armas e equipamentos tecnológicos destinados ao crime organizado no Rio de Janeiro.

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4 COMENTÁRIOS

      • Está sabendo muito pouco de Japão hein. Não é falta de ferramentas. Hoje tem buscador na Internet com tradutor integrado.
        A Yakuza envelheceu, a maioria são senhores de idade, e os jovens nem mais se interessam em entrar para esta máfia diante das rigorosas penas.
        Essa mesma yakuza do mundo real, diante da rigorosa lei de armas e espadas e mais a decisão da justiça japonesa que passou a considerar a mesma pena de morte que um integrante pequeno da organização tenha recebido em razão de assassinato cometido pela organização igualmente a liderança sujeita a mesma pena, que no Japão é por enforcamento. Resultado : os chefes das organizações mandaram recolher as armas. Um outro caso da seita que espalhou gás sarin do metrô de Tóquio resultou na pena de morte ao líder e aos integrantes da seita. Quantos assassinatos é atentados tem atualmente no Japão?

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