Polícia investiga prática de crimes ambientais pela milícia na Gardênia Azul

Operação da Polícia Civil apura construções irregulares da milícia em trechos desmatados e sem qualquer comprometimento com projetos de engenharia, arquitetura ou urbanístico

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Prédios irregulares na Gardênia Azul Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

Policiais civis da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), deflagraram nesta terça-feira (24/11) uma operação na Gardênia Azul, Zona Oeste da capital fluminense para apurar a prática de crimes ambientais, parcelamento irregular ou clandestino de solo urbano e lavagem de dinheiro pela milícia.

Os agentes buscam cumprir mandados de busca e apreensão em 22 endereços residenciais e comerciais, onde a Força-Tarefa também espera apreender armas, telefones, computadores, bens e valores, além de identificar colaboradores com a milícia.

Segundo as investigações da DPMA, a milícia que domina a região utiliza “laranjas” como responsáveis pelas construções. Com os edifícios concluídos, as unidades são vendidas por R$ 150 mil, garantindo lucro estimado de R$ 3,6 milhões ao grupo.

De acordo com a apuração, a área total ocupada é de 10 mil m², sendo 7 mil m² em trecho desmatado. As construções são erguidas sem nenhum comprometimento com projetos de engenharia, arquitetura ou urbanístico, ou mesmo preocupação de estabilizar o terreno.

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1 COMENTÁRIO

  1. Mais culpados, são aqueles que alimentam a milícia. Quem têm R$ 150.000,00 para pagar um empreendimento imobiliário pode muito bem comprar um bom terreno legalizado para a construção de sua moradia.

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