A Polícia Militar do Rio de Janeiro atingiu, nesta sexta-feira (14 de fevereiro), a marca de 116 fuzis apreendidos nos primeiros 45 dias de 2025. O dado representa uma média de três armas de guerra confiscadas diariamente, reforçando os esforços das forças de segurança no combate ao crime organizado.
A apreensão mais recente ocorreu no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio, durante uma operação para conter disputas territoriais entre facções criminosas. Durante a ação, os agentes localizaram uma residência utilizada como esconderijo de armas. No local, foram apreendidos cinco fuzis, duas granadas e um veículo roubado.
O governador Cláudio Castro destacou a importância da atuação policial, mas reforçou a necessidade de apoio federal para impedir o tráfico de armas no estado. “Ao mesmo tempo em que parabenizo nossos policiais por tirarem tantos fuzis de circulação, reforço a necessidade da cooperação federal para impedir que esse armamento pesado entre no nosso estado. Não podemos permitir que armas de guerra continuem circulando no Rio, mutilando e tirando a vida de moradores inocentes e dos nossos policiais”, afirmou.
Origem das armas e tráfico internacional
De acordo com a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Polícia Militar, mais de 90% dos fuzis apreendidos no Rio são fabricados no exterior e chegam ao estado desmontados. As peças são trazidas por rotas clandestinas e posteriormente montadas por armeiros ligados a organizações criminosas.
Em 2024, o Instituto de Segurança Pública (ISP) registrou um número recorde de apreensões de fuzis no estado. No período de 12 meses, as polícias Civil e Militar retiraram 732 armas desse tipo de circulação, uma média de dois fuzis apreendidos por dia. O número representou um aumento de 20% em relação a 2023 e foi o maior da série histórica iniciada em 2007.
A Polícia Militar segue intensificando suas operações para reduzir o poder de fogo do crime organizado e impedir a circulação de armamento pesado no Rio de Janeiro.
O RJ não possui fábrica dessas armas e cabe ao Governo Federal o controle das armas e patrulhamento das fronteiras e combate aos crimes de de repercussão interestadual.
Cadê o pessoal comunista falando que a polícia do Castro nada tem feito na segurança pública?