A Polícia Militar do Rio de Janeiro atingiu, nesta quarta-feira (4 de dezembro), um marco histórico ao ultrapassar a marca de 600 fuzis apreendidos em 2024. Com 603 armamentos de guerra retirados das ruas até agora, o número supera o recorde anterior de 505 fuzis, registrado em 2019, e também o total de 492 apreensões realizadas em 2023.
O resultado reflete as ações intensivas realizadas em regiões marcadas por disputas territoriais entre facções criminosas, como o Complexo do Chapadão, Vila Kennedy, Jacarepaguá e Campinho.
Combate ao tráfico de armas
Segundo o governador Cláudio Castro, os números expõem o grande poder de fogo das organizações criminosas e a necessidade de uma maior atuação federal nas fronteiras. “O Rio não produz fuzis. Continuaremos cobrando ações rigorosas do governo federal para impedir que essas armas entrem no estado. Além disso, já pagamos R$ 2,5 milhões em bônus aos policiais pela apreensão de fuzis, como incentivo ao trabalho árduo que realizam todos os dias”, afirmou.
Estudos da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Polícia Militar mostram que mais de 90% dessas armas são fabricadas no exterior. Muitas entram no estado desmontadas, sendo montadas posteriormente por armeiros ligados às facções criminosas.
Regiões e unidades com maior número de apreensões
O 41° BPM (Irajá) lidera o ranking com 99 fuzis apreendidos, seguido pelo BOPE, com 61, e o 14° BPM (Bangu), com 56. Confira os dez batalhões com os maiores números de apreensões em 2024:
- 41° BPM (Irajá) – 99 fuzis
- BOPE – 61 fuzis
- 14° BPM (Bangu) – 56 fuzis
- 15° BPM (Duque de Caxias) – 50 fuzis
- 18° BPM (Jacarepaguá) – 48 fuzis
- 20° BPM (Mesquita) – 30 fuzis
- 39° BPM (Belford Roxo) – 24 fuzis
- 9° BPM (Rocha Miranda) – 24 fuzis
- 21° BPM (São João de Meriti) – 22 fuzis
- 16° BPM (Olaria) – 18 fuzis
Ação mais recente e impactos no combate ao crime
A apreensão mais recente ocorreu na manhã desta quarta-feira (4/12) durante uma operação do 39° BPM (Belford Roxo) na Baixada Fluminense. O armamento, um Colt M4 calibre 5.56, foi abandonado após uma tentativa de abordagem a suspeitos de roubo de automóveis na região de Santa Tereza.
Para o secretário de Estado de Polícia Militar, Marcelo de Menezes Nogueira, os resultados refletem o compromisso da corporação: “A retirada de mais de 600 fuzis das mãos de criminosos reforça nossa determinação em desarticular quadrilhas e devolver a sensação de segurança à população.”
Tráfico internacional como desafio
De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), as polícias recolheram 642 armas longas nos primeiros meses de 2024, representando um aumento de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior. A média é de duas apreensões de fuzis por dia, um reflexo do trabalho intensificado em áreas conflagradas.
O Japão tem restrição do poderio bélico para suas forças armadas desde o fim da 2ª Guerra e, inclusive, do acesso às armas pela população civil.
Ainda assim aumento da violência veio com a máfia japonesa e diante de crimes com armas ao longo dos anos sendo mais frequente veio a solução: penas perpétua e de morte por enforcamento para porte ilegal ou assassinato com armas.
Hoje os índices são 0,28 (Japão) e 30 (Brasil) assassinatos por 100 mil habitantes.
O roubo tem a taxa de até 9 (Arábia Saudita) enquanto a média é de 500 (Brasil) por 100 mil habitantes.
Japão e Arábia Saudita tem em comum a aplicação de penas severas perpétua e/ou de morte para crimes graves.
Mas o Ocidente de sociais democracias, o Brasil de maior influência de progressistas de esquerda e também parcela da direita liberal ou conservadora chegada no livro dito sagrado, esses são contra penas severas para crimes graves. É “desumano”, dizem. Enquanto crimes e as vítimas dos criminosos só aumentam.