Policiais da 59ª DP (Duque de Caxias) prenderam em flagrante na quarta-feira (24/02), quatro pessoas que trabalhavam em uma fábrica clandestina trocando rótulos de cervejas baratas por marcas mais caras, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Segundo a investigação da polícia, cerca de 500 caixas de cerveja eram falsificadas por dia, e a quadrilha faturava mais de R$ 600 mil por mês. Os investigadores estão tentando localizar agora onde as bebidas falsas eram vendidas.
No depósito clandestino, foram encontrados inúmeros rótulos das marcas “Brahma” e “A outra” já removidos das garrafas, além de instrumentos para a fixação de tampinhas e para recolocar as logomarcas.
A polícia também achou uma marreta e um tonel com água que era utilizado para facilitar a remoção dos rótulos. Todo o material foi apreendido pela 59ª DP.
Ainda segundo os agentes, os rótulos eram trocados por marcas de bebidas até 3 vezes mais caras.
Essa apenas trocava o rótulo. Pois no caso das cervejas a garrafa nem sempre é tão diferente. Tal como vinhos.
Mas tem muita quadrilha que faz além disso. No caso de Vodka, Whisky, colocam um produto de qualidade inferior numa garrafa, às vezes original, outras réplica, com selo falsificado.
Mas, infelizmente, pouco se faz para coibir o comércio de produtos adulterados ou falsificados.
É mais com base em ações de investigação privada, por detetives particulares contratados pelas empresas lesada. No caso das Polícias Civis e Federal, só com denúncias anônimas que levam à investigação.