Por falta de pagamento, pacientes de 16 unidades de Saúde da rede municipal ficam sem roupa de cama

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Reprodução: Internet

A agonia da área da Saúde no Rio de Janeiro não tem fim. Por falta de pagamento por parte da Prefeitura, a empresa São Geraldo Higienização e Nutrição retirou de 14 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 2 Centros de Emergência Regional (CERs), na manhã desta sexta-feira (23/01), roupas de cama, camisolas de pacientes e uniformes de profissionais de saúde. De acordo com a São Geraldo, a RioSaúde, empresa pública da Prefeitura, não paga pelo serviço desde junho de 2020. A dívida total do governo municipal é de quase R$ 2,5 milhões.

Ainda segundo a empresa, se o débito referente aos serviços prestados aos hospitais municipais Ronaldo Gazolla e Rocha Faria não for quitado até 30 de janeiro, as unidades também ficarão sem quase 50 toneladas de roupas de cama. O Hospital Ronaldo Gazolla é referência para Covid-19 no município do Rio.

Ficaram sem o serviço

A UPAS da Rocinha, Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Senador Camará, Sepetiba, Paciência, João XXIII, Madureira, Vila Kennedy, Engenho de Dentro, Costa Barros, Magalhães Bastos, Manguinhos, e os CERs da Barra da Tijuca e Leblon, tiveram os serviços suspensos.

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Secretaria Municipal de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou por meio de nota que a gestão de Marcelo Crivella não abriu os processos administrativos necessários para a quitação dos restos a pagar. Segundo a Prefeitura, a RioSaúde não tem dinheiro para cobrir as obrigações financeiras e os custos dos vários contratos com pagamentos atrasados. A empresa está fazendo um levantamento para identificar o valor das dívidas atuais. Ela também está providenciando contratações para substituição, em caráter emergencial, a empresa São Geraldo, para que não haja interrupção do serviço.

Na quinta-feira (21/01), a direção da RioSaúde e a São Geraldo Higienização se reuniram para tentar estabelecer um prazo para ajuste das dívidas contraídas na gestão passada. O que foi inviabilizado pela falta pagamento durante o governo Crivella.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Enquanto os jornalistas não aprenderem que as “Entidades” tem nome e sobrenome essas matérias se tornam vento inúteis. Quando o nome do diretor da riosaude / superintendente responsável pelo contrato / responsável por manter a situação no “estamos avaliando” não aparecer de forma clara p população essa bagunça de deixa q eu deixo continua e a mídia finge q está informando e ajudando. Enfim quem são os responsáveis pelo antes e agora? Ninguém q saber das Entidades…

  2. Ou seja, fica você com o seu prejuízo, enquanto eu vou arrumar outro “otário” para dar calote. E os funcionários ficam a ver navios, já que a empresa contratada credora não tem como pagar todos os atrasados. É uma bola de neve. Deveria suspender todos pela metade dos servidores que recebem mais de 10 salários mínimos para amenizar os que estão sem “nada” receber. Aliás, pagar diretamente somente os salários, deixando o lucro das empresas para auditória que dizem estar fazendo. Depois, havendo “falcatruas”, o Município cobrar dos “irresponsáveis”. O que não pode é “prender o pagamento” e deixar os colaboradores que de fato prestaram e prestam o serviço na “míséria”. Já estamos na útima semana do mês de Janeiro e até agora nem um centavo para os terceirizados de limpeza, portaria, enfermagem, etc. Independentemente de quem seja o responsável, o Município tem a obrigação de garantir os salários atrasados. Depois, cobre dos que roubaram.

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