Possíveis adversários na disputa pelo comando do Governo do Rio de Janeiro nas eleições de 2022, o atual chefe do Poder Executivo Fluminense, Cláudio Castro (PSC), e o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) trocaram farpas virtualmente nos últimos dias.
Tudo começou na última quinta-feira (01/04), quando Freixo criticou Castro por ter participado de uma confraternização em fevereiro – onde aparece cantando pagode – em meio aos números alarmantes da pandemia. O deputado, inclusive, chamou o governador em exercício de ”submisso” em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro.
”Uma pessoa morre no RJ de Covid-19 a cada 5 minutos, mil doentes estão na fila por um leito hospitalar e o governador acha tudo bem ter saído para cantar pagode em fevereiro. Cláudio Castro é irresponsável, despreparado e submisso a Bolsonaro. Não tem condições de governar o RJ”, disse o deputado.
1 pessoa morre no RJ de covid a cada 5 minutos, 1 mil doentes estão na fila por um leito hospitalar e o governador acha tudo bem ter saído p/ cantar pagode em fevereiro. Cláudio Castro é irresponsável, despreparado e submisso a Bolsonaro. Não tem condições de governar o RJ. pic.twitter.com/A4JYLALc6n
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) April 1, 2021
Então, neste domingo (04/04), o governador em exercício respondeu, ressaltando a quantidade de leitos abertos nas últimas semanas; a logística na distribuição de vacinas (embora o RJ seja apenas o 19º estado brasileiro no número de imunizados); e os números em relação à segurança pública.
”Freixo, negue que: abrimos quase 600 leitos em menos de 15 dias; fazemos a maior logística do país na distribuição das vacinas; pacificamos a política no Estado; estamos auxiliando os mais pobres na luta contra a fome e o desemprego. Nunca se prendeu tantos milicianos como hoje; estamos diante dos melhores números da segurança pública da nossa história; conseguimos botar as contas do Estado em dia”, disse, para depois complementar e sugerir a Freixo que ”deixe de ser covarde” e ”saia da internet e faça algo de útil pelo Rio de Janeiro”.
”Deixe de ser covarde e pare de fazer politicagem com a dor das famílias que perderam seus entes para a pandemia. Vá trabalhar, saia da internet e faça alguma coisa de útil pelo seu estado.”
Poucos minutos depois, Freixo voltou a atacar Cláudio Castro, lembrando, inclusive, da polêmica comemoração de aniversário do governador, no último final de semana, em Itaipava, na Região Serrana. Na ocasião, em meio às restrições impostas pelo Governo do Estado, Castro recebeu convidados, gerando aglomeração.
”Covardia é ser submisso a Bolsonaro e impor ao RJ a política negacionista do presidente. 696 estão à espera de um leito de UTI no estado enquanto você faz festinha de aniversário. 411 pessoas morreram ontem. Abrir leito é sua obrigação como governador”, disse.
O deputado também fez menção a uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em relação a um suposto recebimento de propina por parte de Castro.
”Você está de joelhos para a família Bolsonaro porque tem medo das investigações do Ministério Público por suspeita de receber propina num contrato milionário de tratamento oftalmológico para pessoas de baixa renda. Pelo jeito seu problema não é só incompetência”, afirmou.
Você está de joelhos para a família Bolsonaro porque tem medo das investigações do Ministério Público por suspeita de receber propina num contrato milionário de tratamento oftalmológico para pessoas de baixa renda. Pelo jeito seu problema não é só incompetência.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) April 4, 2021
Por fim, Freixo destacou o trabalho que vem tentando realizar junto ao Congresso Nacional para aumentar o valor do auxílio emergencial e, paralelamente, para angariar mais recursos para o Rio de Janeiro no combate a pandemia.
”Nós seguimos trabalhando no Congresso Nacional para aumentar o valor de miséria do auxílio emergencial que seu presidente propôs e lutando por mais recursos para o enfrentamento à pandemia no RJ”, concluiu.
Freixo não reúne condições para exercer qualquer cargo no executivo.
Sua única capacidade é a de criticar sem apresentar quaisquer alternativas plausíveis.
Diz estar trabalhando para aumentar o valor do auxílio governamental, mas não aponta como fazer para disponibilizar o montante. Dinheiro não dá em árvores e o povo já está cansado de demagogia.
Esse frouxo é uma besta!!!!!! Como aumentar despesa sem ter receita? É o beabá de Orçamento Público!!!! Como um imbecil destes quer ser governador?????
O Estado pode se endividar emitindo títulos.
Já municípios só antecipando créditos.
Não é legal, especialmente n o segundo, mais é a medida se não houver mais de onde tirar. E há! Das grande fortunas e lucros dos rentistas.
Mas será que o governo federal de Bolsonaro e Paulo Guedes terá interesse (???)
Por que neste site não fala que o prefeito Eduardo Paes empregou o filho do Freixo com um salário de quase R$ 10.000,00
O pior que o filho do Freixo não tem a menor qualificação para ocupar o cargo.
Está tudo mundo comentando sobre este assunto e vocês até agora não falaram nada.
Jairinho empregou a mulher (cujo filho, Henry, foi morto em circunstâncias sob investigação) por 12 mil para um cargo no Tribunal de Contas…
Bolsonaros empregavam em seus gabinetees de caseiro a vendedora de açai e toda família de milicianos.