Prédio residencial ilegal é demolido pela Seop no Anil, na Zona Oeste do Rio

Obra embargada e com laudo técnico da Prefeitura determinando demolição, gera prejuízo de R$ 600 mil aos responsáveis

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Seop
O imóvel encontra-se com obras, ainda em fase de estrutura e alvenaria. Foto: Fábio Costa / Seop.

Nesta sexta-feira (29/11), a Secretaria de Ordem Pública (Seop) realiza a demolição de um prédio residencial multifamiliar construído irregularmente na Rua Wilson de Aguiar, no Anil, área que sofre influência do crime organizado.

A construção, ainda em fase de estrutura e alvenaria com um pavimento, foi erguida sem autorização da Prefeitura do Rio. Engenheiros estimam um prejuízo de R$ 600 mil aos responsáveis pela obra.

Localizada em uma Zona de Conservação Ambiental, a edificação foi considerada ilegalizável. A obra já havia sido embargada anteriormente, e possui laudo técnico elaborado pela Prefeitura determinando a sua demolição. No total, a construção possui aproximadamente 200 m².

“Essa é mais uma operação da Secretaria de Ordem Pública focada em demolir construções ilegais. É uma região na Zona Oeste da cidade onde começaram a ser erguidas estruturas para a construção de um prédio sem licença. Essas estruturas são irregulares e estão em área de proteção ambiental, além de ser também área de influência do crime organizado, inclusive em algumas das construções nós percebemos a inscrição de siglas de organizações criminosas“, ressalta o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

A operação contou também com a participação da Polícia Militar e da Comlurb. A SEOP reforçou o compromisso em atuar nas áreas críticas, combatendo construções irregulares e promovendo o ordenamento urbano. A demolição da edificação é vista como uma medida necessária para proteger áreas de preservação ambiental e enfraquecer o avanço de grupos criminosos que lucram com a ocupação desordenada.

É muito importante que a Prefeitura continue fazendo esse trabalho, sempre com foco na preservação de vidas, considerando a falta de segurança dessas construções, a ausência de licenças, a preservação ambiental e a asfixia financeira do crime organizado”, acrescentou o secretário.

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