Prefeitura ainda não recebeu resposta do pedido para entrar no grupo que irá revisar concessão do Santos Dumont

Secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Chicão Bulhões afirmou que não recebeu nenhum retorno oficial, nem mesmo confirmando o recebimento da mensagem enviada pela prefeitura ao Ministério da Infraestrutura

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Reprodução Internet

A Prefeitura do Rio ainda aguarda a resposta de um ofício enviado ao Ministério da Infraestrutura na última segunda-feira (24/01) notificando o interesse do município de participar do Grupo de Trabalho temporário montado para debater o modelo de concessão do aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade e o impacto no aeroporto do Galeão, na Zona Norte da Capital Fluminense.

“Enviamos um ofício ao Ministério da Infraestrutura na última segunda-feira e, até hoje, não tivemos nenhum retorno oficial, nem confirmando o recebimento. Em vez de uma comunicação institucional, estamos sabendo de tudo pela imprensa“, afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Chicão Bulhões.

No documento, a prefeitura ressalta a importância dos aeroportos para a economia da cidade, além do quanto as atividades aeroportuárias impactam no funcionamento do município.

Baseado no princípio da isonomia que rege a atuação administrativa, a Prefeitura requereu a participação permanente no Grupo de Trabalho instalado por meio da Portaria MINFRA 62/2022. Foram solicitadas cinco vagas, sendo elas para representantes das secretarias: de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, de Transportes, de Turismo, de Meio Ambiente e da Invest.Rio, a Agência de Fomento do Município do Rio de Janeiro.

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O prefeito do Rio Eduardo Paes reagiu no Twitter, na última quinta-feira (20/01) o fato de a prefeitura não ter sido convidada a participar do Grupo de Trabalho: “Santos Dumont! Institucionalidade entre níveis de Governo é fundamental. Política eleitoral não deve se sobrepor a isso. A prefeitura não participar é absurdo“, diz a publicação.

Desde o início das discussões, a prefeitura, o governo do estado, a Firjan e a Assembleia Legislativa têm defendido restringir o aumento das operações no Santos Dumont para não esvaziar o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. O leilão de concessão do Santor Dumont está previsto para acontecer ainda no primeiro semestre.

A grande reivindicação no Estado do Rio é que o edital feito pelo Governo Federal permitiria a ampliação do Santos Dumont – e isso abriria até a possibilidade de o aeroporto receber vôos internacionais, o que traria um prejuízo enorme pro Galeão, que já não anda bem das pernas.

Segundo informou o portal G1, a inclusão, ou não, do executivo municipal no grupo será decidida em uma votação nesta quinta-feira (27/01)

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5 COMENTÁRIOS

  1. A qualidade (?) …gramatical dos textos de comentários, se tornam por vezes ininteligíveis. Bem que o Diário do Rio deveria manter um revisor para ajudar-nos a decifrar algumas passagens desses textos – pois, apesar da má qualidade são sim muito importantes e Interessantes!

  2. Acho que não lhe passei a informação de forma explícita… o maior acionista é a HNA desde 2017, empresa chinesa… inclusive, já tivemos aeródromos extintos por causa do SDU, que foi onde fica a favela da Maré hoje… insistiram no erro ao invés de ampliar às operações do SDU… quem já pegou voo no Galeão e no SDU… prefere onde?!? Caro pelo custo de você ir até lá, operacional, não tenho ideia, maaaaas.. se uma ampliação de pista e terminal no SDU pode matar o Galeão, pela lógica, algo que está no centro da cidade, chama mais à atenção do mercado consumidor, não?! Construir metrô pra lá?!? Que obra faraônica pra criar viabilidade hein!! Quem vai bancar isso?!? Se nem a estação do Rio Sul se tornou operacional, pois o shopping não quis arcar rsrs… ou os 2 “tatus” abandonados pelo estado, um debaixo da terra desde a década de 90 entre o centro e Tijuca e outro na estação da zona sul enferrujando dentro d’água (que a dita estação, tb não saiu do papel e agora está ruindo os prédios acima dela) ou o segundo pavimento da carioca que ligaria o centro até itaborai que está estragando também… falar de segurança pública no Rio é piada também… vocês acreditam em uma coisa que não irá acontecer pois foram anos de estado corrupto destruindo, desestruturando a polícia e criando buracos… vamos pensar naquilo que pode dar certo com o que temos em mãos, não é melhor?!? Se o aeroporto do Galeão é bom mesmo, vai se manter sem nenhum problema… o mercado deve ditar a regra, não políticos que nunca tiveram empresas, nunca administraram nada… quanto menos poder na mão de um político, melhor funciona… e comparar com o aeroporto de Cingapura?! Faz pouco tempo que esse aeroporto passou por uma expansão, então vamos deixar o SDU expandir?!? Rsrs… seguindo a lógica administrativa…

  3. Thales. A concessionária do Galeão não é chinesa, mas a mesma que opera o aeroporto de Cingapura, que é, quase todos os anos, considerado o melhor do mundo. Quanto ao aeroporto do Galeão ser caro e não prestar parece uma afirmação sem sentido. Caro por quê? Não presta por quê? O problema do Galeão é, sim, da responsabilidade dos governos estadual e municipal, já que o aeroporto gera milhares de empregos. Além disso, esse problema foi criado pelo descaso de governos estaduais e municipais com a questão do acesso ao Galeão, seja porque não construíram um metrô ligando o Galeão à Barra e ao Centro/Zona Sul, seja porque não foram eficazes no combate à violência, principalmente nas vias de acesso ao Galeão (linha Vermelha, Av. Brasil, linha Amarela). O Galeão está a menos de 20 km do Santos Dumont, portanto, a menos de 20 km do centro da cidade. Não é, portanto, uma aeroporto mal localizado. Pelo contrário. É um dos aeroportos internacionais mais próximos do centro. Confins está a 40 km do centro de BH, nem por isso o aeroporto da Pampulha, mais central, tornou-se o principal; Congonhas é relativamente perto do centro de São Paulo; já Guarulhos está a cerca de 26 km do centro de São Paulo. Nem por isso, Congonhas passou a ser mais importante do que Guarulhos. O que ocorre com Guarulhos e Confins é que o acesso é bem mais seguro do que no caso do Galeão.

    • Tirando a parte da questão de segurança, que não é culpa de GIG, quando a concessionária licitou o aeroporto já sabia que existia um problema desta ordem, já sabia da existência e potencial de SDU e já sabia com que tipo de governo estadual e municipal o RJ têm. Sendo assim, governo não tem de defender a concessionária nem o aeroporto. Quem diz se tem que ter GIG ou não é a demanda da cidade e do estado. Se o RJ insiste em sua marcha à desordem, ao fim dos negócios, à derrocada, não é de aeroporto mais que ele precisa.

      Isto posto, SDU é um bem da União, que licita para quem quiser. Os outros entes podem espernear, mas nada podem fazer além de agir politicamente. Se o edital sair como está rascunhado, SDU vai ser licitado daquela forma rascunhada e pronto. O governo federal perderia valor caso restringisse SDU e isso mata a estratégia de fechar a Infraero. Pra fechá-la, é necessário conceder os aeroportos. E SDU serve como subsídio cruzado de diversos aeroportos deficitários pelo país.

      Ao invés de chorarem, Prefeitura e Estado deviam agir juntos para RJ ter mais negócios, mais atividade econômica de modo a viabilizar ambos os aeroportos.

  4. Prefeitura e Estado participar, mas de forma incisiva, mas apenas como “palpiteiro”, acho válido. Mas já penso que não devem pelo aspecto de quererem proteger operação do Galeão que é caro e não presta… não é melhor pro carioca, mas pro político que vendeu suas operações para o grupo chinês…

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