Prefeitura antecipa fim de concessão de linhas de ônibus e assumirá a operação até novas licitações

A proposta vai agora para homologação do Ministério Público

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Ônibus na faixa exclusiva da Via Light - Foto: Divulgação/Prefeitura de Nova Iguaçu

A prefeitura do Rio acertou, na tarde desta quarta-feira no Tribunal de Justiça, um acordo com os quatro consórcios que operam linhas de ônibus na cidade (Transcarioca, Transoeste, Intersul e Internorte), que prevê a antecipação do fim dos contratos de concessão de boa parte das linhas de coletivos que operam no Rio. O final do vínculo estava previsto apenas para o fim de 2028. A proposta vai agora para homologação do Ministério Público.

A previsão é de que as mudanças ocorram a partir de junho, quando 23 linhas que operam na Zona Oeste serão assumidas pelo município, seja por intermédio da Mobi-Rio (que já opera os corredores de BRT) ou com o aluguel de ônibus de empresas, enquanto não é feita uma nova licitação.

Segundo a prefeitura, a escolha das primeiras linhas a ser retomadas pelo município tem como base dados obtidos por uma metodologia que avalia a qualidade dos serviços prestados pelos operadores. O Índice de Qualidade de Transportes(IQT) avalia, entre outros índices, o estado de conservação dos coletivos, a idade média da frota colocada à disposição do usuário e se as operadoras mantém em operação o número de veículos determinados pelo poder público.

Veja as primeiras linhas de ônibus que serão assumidas pela prefeitura

731 (Campo Grande—Marechal Hermes)
765 (Mendanha—Deodoro)
770 (Campo Grande—Coelho Neto)
771 (Campo Grande—Coelho Neto)
790 (Campo Grande—Cascadura)
796 (Campo Grande—Deodoro)
798 (Campo Grande—Deodoro)
804 (Campo Grande—Curral Falso)
821 (Campo Grande—Corcundinha)
822 (Campo Grande—Corcundinha)
825 (Campo Grande—Jesuítas)
826 (Campo Grande—Carobinha)
833 (Campo Grande—Manguariba)
840 (Campo Grande—São Fernando)
841 (Campo Grande—Inhoaíba)
842 (Campo Grande—Paciência)
849 (Campo Grande—Base Aérea de Santa Cruz)
868 (Campo Grande—Urucânia)
869 (Campo Grande—Santa Margarida)
870 (Sepetiba—Santa Cruz)
892 (São Benedito—Santa Cruz)
893 (Campo Grande—Jardim Palmares)
936 (Campo Grande—Fundão)

O acordo foi concretizado em audiência de conciliação convocado pela juíza Alessandra Tufvesson Peixoto, da 8ª Vara de Fazenda Pública do Rio. Na reunião foi feito um novo acordo para que os empresários enfim aposentem os últimos 200 ônibus (cerca de 5% da frota) que ainda não dispõem de ar-condicionado. O combinado é que a prefeitura repasse aos consórcios cerca de R$ 70 milhões que se encontram em uma conta judicial.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Peguem urgentemente as linhas de Recreio/ Jacarepaguá que são horríveis.. 315 e 309 por exemplo vai pingando do ponto final até o Centro mesmo em dia que não chove fazendo o povinir em pé num ônibus que só anda lotado pela demora habitual. Fora as baratas

  2. Cheiro de coisa velha, bolorenta e malcheirosa.

    Reedição da “encampação” de empresas de ônibus feita no Governo Brizola de 1985. O termo usado foi usado a época na falta de um nome melhor para uma estatização de serviço público. O Governador foi ousado para implantar interventores em empresas da Cidade e do Estado, sob a liderança da antiga CTC-RJ. Após anos de gestão desastrosa, as empresas retomaram linhas e, em 1996 a CTC faliu.

    Como estamos vivendo um filme trash que repete toda semana na TV, retomamos fórmulas que não deram certo antes. Não para tentar obter resultado diferente, a administração e o Capitão Nascimento sabem que vai dar errado, vai dar merda. O objetivo é o cabide, o encaixe, o cargo. Gostaram do modelo Mobi-Rio.

    Tem muita gente da turma progressista que precisa de um cargo, o mandato aqui vai até 2028 e, se a quarta temporada de “Lula Monster” fracassar ano que vem, a cidade do Rio e outras como Nikiti e Maricá podem alojar uma parcela da turma que perder a cadeira.

    Atacam o efeito, mas a causa fica: por que a prefeitura deixou o sistema se autodestruir com medidas que impactaram o modal rodoviário, como as extinções forçadas de linhas nas Zonas Sul (troncais) e das zonas oeste (BRT com terminais de integração hoje abandonados), a retirada de linhas de ônibus do centro, a destruição do fluxo de ônibus na Av.Brasil, dentre outras? Fecharam empresas e a conta já foi faturada. Só falta pagar. Começa com o povo da Zona Oeste, afinal, nosso prefeito tem que fazer o sistema de tuneis de lá dar certo, por que não usar os ônibus para dar movimento e ação as estruturas. Se derem qualquer esmola, o povo sofrido de lá vai aplaudir. Tacada de gênio.

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