Prefeitura começa plantio de floresta nativa em novo parque no Morro do Pasmado

Fase de plantio teve início para que em dezembro o Memorial às vítimas do Holocausto, construído no local, possa ser inaugurado

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Foto: Divulgação | Prefeitura do Rio

Nesta quinta-feira (24/09), a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, começou a segunda fase do projeto de requalificação ambiental do Morro do Pasmado, plantando 720 mudas de espécies da Mata Atlântica e do Oriente Médio.

Desde o início de julho, a Prefeitura do Rio começou um projeto de reformulação ambiental do Morro do Pasmado. A proposta visa substituir a floresta de espécies exóticas que, há anos, impede a regeneração natural da Mata Atlântica no local e obstrui a visão panorâmica do mirante.

Nos últimos dois meses, o trabalho se concentrou em remover a floresta exótica e o lixo orgânico acumulado na vegetação com grandes focos de mosquito. Agora, tem início a fase de plantio, preparando o ambiente para, que em dezembro, seja inaugurado o Memorial às vítimas do Holocausto, construído no local.

O monumento irá contar com uma edificação de 1,6 mil metros quadrados que terá galeria circular de memória do Holocausto e espaço para exposições, além de um obelisco de quase 20 metros de altura. O projeto de requalificação ambiental fará uma reforma completa do Parque Yitzhak Rabin, assim batizado em memória do Prêmio Nobel da Paz e ex-Primeiro Ministro de Israel.

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O Memorial do Holocausto ganha agora uma área externa com trilhas e bosques cheios de significados simbólicos com essa importante requalificação ambiental, que vai trazer de volta as pessoas para frequentarem um parque muito mais equilibrado ecologicamente”, destacou o secretário Municipal de Meio Ambiente, Bernardo Egas, que esteve no Pasmado para inspecionar o início do plantio junto com o responsável pelo projeto, engenheiro Salvador Sá.

A requalificação do parque prevê a criação de dois novos bosques; a construção de uma trilha rústica de 400 metros circundando o Memorial do Holocausto; o plantio de 600 mudas de espécies da Mata Atlântica, no bosque do setor sul ao longo da trilha; a criação de três corredores visuais com visão panorâmica da enseada de Botafogo e do Pão de Açúcar nas faces norte e leste; e plantio de 6 mil mudas na face norte e leste, substituindo a floresta de espécies exóticas, que foi removida.

Os dois novos bosques, o de Israel e das Oliveiras, vão receber 120 mudas de espécies representativas do Oriente Médio, como Oliveiras, Cedro-do-Líbano, Tamareiras e Figueiras. Além disso, o projeto do novo parque prevê também ornamentação florística em alguns pontos. Um dos locais será no entorno do Memorial, onde haverá uma moldura florística com o plantio de Lantanas, espécies muito resistentes a longas exposições ao sol. 

Os corredores visuais não terão plantio de espécies arbóreas, como no antigo Mirante do Pasmado, justamente para não fechar a paisagem dos usuários da trilha. Em seu lugar, serão plantadas espécies de porte baixo como bromélias, bouganvilles e alamandas, espécies nativas cariocas. Nas margens da trilha serão plantadas espécies frutíferas nativas com o objetivo de proporcionar aos visitantes uma experiência gustativa e visual.

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1 COMENTÁRIO

  1. E quando vai a Prefeitura plantar as árvores que seus funcionários derrubaram por toda cidade?
    Aqui tem uma praça com três árvores, tendo sido duas derrubadas.
    E no parque do Flamengo enfrenta redução da sua área verde além de avanço de espécies invasoras, está muito mal cuidado.

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