Prefeitura derruba construções ilegais e fecha lixão na Praça Seca

Construção ilegal ficava em frente à Vila Olímpica do Mato Alto, tinha 10 mil m² e seria usada por milicianos para construir boxes comerciais

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Foto: Prefeitura do Rio

Uma operação realizada nesta quinta feira (15/04), pela  Prefeitura do Rio, em uma ação conjunta da Subprefeitura de Jacarepaguá e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com apoio da Comlurb, Assistência Social, Guarda Municipal e do 18º Batalhão da Polícia Militar, derrubou 4 construções irregulares, que feriam a lei de crimes ambientais (9.605/1998), além de cercas e mourões de demarcação de lotes na Praça Seca, Zona Oeste da cidade.

Segundo os fiscais ambientais, a tática normalmente usada por grupos criminosos na região é ocupar uma área pública com moradores e depois expulsá-los para construir boxes comerciais, já que se trata de uma via de grande circulação de pessoas e veículos. O tamanho da área invadida é de cerca de 10 mil metros quadrados e fica na Rua Cândido Benício, em frente à Vila Olímpica do Mato Alto, na Praça Seca. Equipe da Coordenadoria de Defesa Ambiental também fechou um lixão clandestino no mesmo terreno.

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Não podemos permitir construções irregulares e invasões a áreas públicas. Se depender de mim, isso não acontecerá. Vamos agir, sempre que necessário – repete a subprefeita Talita Galhardo.

No fechamento do lixão, esta foi a 2ª ação da Defesa Ambiental no local em um intervalo de 33 dias. Em março foram recolhidas 20 toneladas de resíduos descartados irregularmente e, dessa vez, os agentes recolheram mais sete toneladas. O Centro de Controle de Zoonoses retirou 50 porcos do local.

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O descarte irregular de resíduos causa enchentes, perda de infraestrutura de drenagem por entupimento de galerias e assoreamento de canais na região, além da poluição visual e aumento dos custos da administração pública para fazer a retirada. Os resíduos encontrados no local eram compostos por diferentes tipos de materiais usados em reformas, reparos e demolições de obras. Havia também entulho de escavação de terrenos. A Comlurb transportou os resíduos para um aterro licenciado, que é a destinação correta para descarte de resíduos de construção civil.

A Secretaria municipal de Meio Ambiente estima que sejam geradas, diariamente, cerca de 2,7 mil toneladas de resíduos de construção civil na cidade do Rio. Desse total, 1,5 mil toneladas seriam despejadas irregularmente em vazadouros clandestinos ou vias públicas.

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